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Pesquisa do Google diz: a maioria dos usuários de tablets o usam à noite, durante a semana, para jogar

Chegar em casa à noite, cansado do trabalho, se esparramar no sofá e ver TV. Se você faz isso, deve ser porque ainda não tem um tablet. Uma pesquisa feita pelo Google com 1430 usuários de tablets concluiu que a maioria do tempo de uso dos tablets é à noite, nos dias de semana — […]

Chegar em casa à noite, cansado do trabalho, se esparramar no sofá e ver TV. Se você faz isso, deve ser porque ainda não tem um tablet. Uma pesquisa feita pelo Google com 1430 usuários de tablets concluiu que a maioria do tempo de uso dos tablets é à noite, nos dias de semana — sim, o mesmo horário antes reservado à TV.

Não apenas isso, mas dos que usam os seus tablets com mais frequência à noite (62%) e nos dias de semana (69%), um em cada três respondeu que passa mais tempo com o  tablet do que com a televisão.

Mas o que esse povo fica fazendo com o tablet? A maior parte fica “brincando de joguinho” mesmo: 84% tem como a principal atividade os games. A navegação e consumo de informação (aqui acredito que entram também coisas como Twitter, Facebook, leitura de feeds etc) fica em segundo lugar, com 78%. Logo atrás, temos emails (74%). A leitura de e-books, citada pelo nosso editor Pedro Burgos como um dos principais usos pessoais dele, só é usada por 46% dos participantes da pesquisa.

Por serem referentes a atividades primariamente de lazer, esses números já dão a dica: apesar do rótulo de “portáteis”, os tablets só são usados na rua por 11% dos pesquisados. Menos ainda usam no trabalho; 7%. Os 82% restantes usam primariamente em casa mesmo. Quase metade deles usam inclusive com mais frequência ou por mais tempo do que os seus desktops/notebooks (43%) ou mesmo smartphones (41%).

Eu não tenho um tablet para corroborar com esses dados, mas o Pedro Burgos e a Marina Val têm os seus. E aí, colegas? Esses números batem? Obviamente, estendo a pergunta a você, leitor dono de um tablet: o seu uso reflete esses dados ou aqui no Brasil a coisa é diferente?

PB: A pesquisa mostra que o 3G faz pouco sentido mesmo, o problema da segurança no Brasil não é tão limitante (o povo usa em casa mesmo) e que ele não substitui o notebook, mas cria a “navegação de sofá”. E parece fazer sucesso com isso.  [Veja a pesquisa aqui, em PDF]

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