Na última semana, o departamento de São Francisco, nos Estados Unidos, gerou polêmica ao pedir autorização para usar robôs portando explosivos em “situações extremas”.
A solicitação foi aprovada nesta semana, e tem gerado reações de ativistas do campo da segurança pública, que temem o aumento da militarização das instituições policiais.
De acordo com a polícia local, os robôs poderão ser equipados com explosivos para danificar estruturas que abriguem pessoas violentas ou perigosas. Além disso, os robôs poderão ser utilizados para “incapacitar” e “desorientar” suspeitos violentos ou que ofereçam risco de morte para civis ou policiais.
A regulamentação dos “robôs assassinos” foi aprovada, mas com algumas regras para evitar seu uso arbitrário. As máquinas só podem ser usadas após todas as outras alternativas de resolver a situação terem falhado.
A polícia de São Francisco afirmou que que ainda não possui nenhum robô do tipo, mas defende que eles podem ser úteis em ocasiões futuras.
São Francisco não é a única cidade americana a ter autorização para usar robôs com força letal. A polícia da cidade de Dallas, no Texas, já possui autorização há alguns anos e já usou uma dessas máquinas em 2016, em uma ação que repercutiu pela imprensa do mundo todo.
Na ocasião, a polícia utilizou um robô carregado com C4 contra um homem que assassinou cinco policiais e feriu vários outros. A máquina foi posicionado próximo à parede do cômodo em que o atirador estava e detonou a carga de explosivos, matando o suspeito.
