Mais da metade do mundo estará conectada à internet até o final de 2018, segundo estimativa da ONU

Até o final deste ano, 3,9 bilhões de pessoas, ou cerca de 51% da população mundial, estarão conectadas à internet, de acordo com estimativas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), a agência das Nações Unidas para tecnologia da informação e comunicação. “Até o final de 2018, ultrapassaremos o marco de 50/50 para o uso da […]

Até o final deste ano, 3,9 bilhões de pessoas, ou cerca de 51% da população mundial, estarão conectadas à internet, de acordo com estimativas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), a agência das Nações Unidas para tecnologia da informação e comunicação.

“Até o final de 2018, ultrapassaremos o marco de 50/50 para o uso da internet”, disse Houlin Zhao, secretário geral da ITU, em um comunicado. “Isso representa um passo importante para uma sociedade da informação mais inclusiva.”

Um estudo anterior da agência estimou que 48% da população mundial usou a internet em 2017.

Gráfico: UIT

De acordo com as estimativas do grupo, a adoção da internet tem aumentado de forma constante em todo o mundo. Os países desenvolvidos passaram de uma estimativa de 51,3% de uso da internet em 2005 para 80,9% em 2018. Os países em desenvolvimento passaram de uma estimativa de 7,7% para 45,3% no mesmo período.

Uma grande parte desse crescimento vem do acesso à internet móvel, particularmente da região Ásia-Pacífico e da África. O relatório observou que, atualmente, o número total de planos de dados móveis é maior do que a população humana inteira.

O documento mostra também que 96% do mundo vive ao alcance de uma rede celular, e 90% tem acesso a velocidades 3G ou superiores.

Se isso é uma coisa boa ou ruim, depende da sua visão. Por um lado, a ONU declarou em 2016 que o acesso à internet é um direito humano básico.

A internet não é apenas a fonte de memes, fotos de gatinhos e cães infinitamente fofos; ela ajuda a galvanizar importantes movimentos sociais e políticos como a Primavera Árabe e o #BlackLivesMatter.

Por causa dela, também temos algumas coisas terríveis; um exemplo claro são os escândalos envolvendo o Facebook.

De qualquer forma, não tem como voltar atrás. Estamos cada vez mais conectados.

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