Estamos bem assustados desde que a Apple Store brasileira voltou à ativa. Praticamente todos os preços dos itens vendidos por ali subiram. E alguns subiram bastante. A alta do dólar deve ter alguma relação, mas se lá fora alguns valores chegaram a cair, por que aqui no Brasil todos eles subiram tanto?
Veja, por exemplo, o MacBook Air. O modelo inicial, o de 11″ com SSD de 64 GB, custava R$ 2.999. Agora, depois da atualização, ele sai por R$ 3.699. O caso do Air de 13″ básico é ainda mais drástico: antes custava R$ 3.799, agora, R$ 4.999 — aumento de R$ 1.200! O topo de linha passou de R$ 5.199 para R$ 6.099.
Outros modelos também tiveram um súbito aumento nos preços. O MacBook Pro de 13″, que começava em R$ 3.599, agora só sai dos galpões da Apple se o interessado desembolsar R$ 3.999. O modelo “básico” de 15″, que começava em R$ 6.699, agora custa R$ 7.999, outra diferença bem expressiva, de R$ 1.300. Até mesmo equipamentos, como a AirPort Express recém-atualizada, tiveram alta — o roteador Wi-Fi mais simples da Apple, que antes custava R$ 369, agora sai por R$ 479.
O dólar subiu bastante nos últimos meses, mas é difícil engolir, caso seja essa a desculpa, aumentos tão violentos nos preços, especialmente se levarmos em conta que nos EUA a maioria deles foi mantida, com casos até de baixas, como o do MacBook Air de 11″ e SSD de 128 GB que de US$ 1.299 passou para US$ 1.199. Se nossos amigos americanos ficaram surpresos com a dança dos números, nós também — mas por motivos diametralmente opostos.
E nem entrarei no mérito do MacBook Pro com tela Retina que lá na terra do tio Sam custa US$ 2.199 e aqui começa em R$ 10 mil. Dez mil Reais. O trânsito de turistas brasileiros com destino a Miami e MacBooks na bagagem de volta deve subir nos próximos meses. Novamente, mais uma pergunta que ninguém responde. [Preços consultados na Apple Store, BuscaPé e MacWorld]