A luta entre os bilionários da tecnologia, Elon Musk e Mark Zuckerberg, tinha começado em tom de piada. Porém, Dana White, o presidente do UFC (Ultimate Fighting Championship), uma das principais organizações de MMA do planeta, está mesmo disposto a realizar o embate.
E, se de fato ocorrer, pode render uma boa quantia de dinheiro aos envolvidos.
De acordo com White, os dois empresários não estão brincando a respeito do combate. Faltam apenas poucos detalhes a serem definidos e já tem até mesmo data definida. Ele não revelou qual foi o dia, mas desmentiu os rumores de que seria no UFC 300.
Imagem: Dana White/Presidente do UFC/Wikimedia Commons
Aparentemente, um dos principais obstáculos para a concretização da luta é a definição dos valores que cada um dos lutadores vai receber por participarem do evento. A questão, embora pareça simples, tem potencial para impedir a realização do combate.
A história começou após Musk fazer críticas ao desenvolvimento da plataforma que agora conhecemos como “Threads”, de propriedade da Meta. Em resposta a um internauta que recomendava cuidado ao dono do Twitter, já que Zuckerberg é lutador de jiu-jitsu, Musk afirmou estar pronto para uma luta no octógono.
O CEO da Meta respondeu perguntando o local, referenciando uma fala do recordista em invencibilidade do UFC, Khabib Nurmagomedov. Mais tarde, Musk sugeriu o Vegas Octagon, local onde acontecem os eventos de MMA (Mixed Martial Arts) em Las Vegas, e agora, o presidente da organização quer fazer de tudo para a luta acontecer.
Arrecadação milionária
O ex-lutador de MMA e comentarista esportivo Chael Sonnen, afirmou que é possível que a luta arrecade cerca de US$ 25 milhões, o equivalente a R$ 122 milhões em conversão direta. Isso apenas em venda de pay-per-view, o que esmagaria o recorde da luta de boxe entre o americano Floyd Mayweather e o filipino Manny Pacquiao. Esse evento ficou conhecido como “luta do século”, que arrecadou pouco menos de US$ 5 milhões (R$ 20 milhões) .
White é conhecido pelo entusiasmo em promover megaeventos. Em 2017 promoveu o que ficou conhecido como “The Money Fight” — a luta do dinheiro, em referência à alta quantia movimentada pelo embate –, um combate de boxe entre Mayweather e a então maior estrela do UFC, Conor McGregor.
Muitos criticam o atual presidente da organização, que também é acionista, afirmando que a prioridade não é o esporte e, sim, o dinheiro, já que diversos atletas profissionais de MMA, principalmente os menos famosos, não recebem tanta atenção e incentivo, quanto os dois bilionários donos de Meta e Twitter.
