Professor de ciências farmacêuticas fabricava MD com seus estudantes no Japão

Professor de ciência farmacêutica no Japão estava supostamente ensinando estudantes a fabricar MD porque era "importante para sua educação"
Fernando Vergara/AP

Um professor de ciências farmacêuticas no Japão ensinou seus alunos a fabricar a droga ilegal MD (conhecida também como MDMA ou ecstasy), alegando que era importante para a educação dos estudantes, segundo o jornal Japan Times.

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O veículo noticiou que, na terça-feira (16), Tatsunori Iwamura, professor da Universidade Matsuyama, em Shikoku, foi encaminhado a promotores públicos por seu currículo incomum. De acordo com o Japan Times, ele admitiu que ensinou a seus alunos como fazer MDMA, mesmo sabendo que era ilegal no país, porque era crucial para o “aprendizado” deles, segundo o docente.

“Nós pedimos sinceras desculpas por causar grande preocupação aos estudantes e seus pais”, afirmou o presidente da universidade, Tatsuya Mizogami, de acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo. A universidade disse que vai disciplinar Iwamura e o professor associado por criar a droga sem licença, “de acordo com o resultado da investigação”, noticiou a agência.

A universidade afirma que, entre 2011 e 2013, Iwamura ensinou dois estudantes e um professor associado a fazer a droga. Ele também supostamente instruiu dois estudantes diferentes e o professor associado a fazer a droga entre 2016 e 2017. No caso mais recente, Iwamura teria mantido consigo o MDMA.

Os investigadores supostamente não encontraram MDMA no laboratório de Iwamura, mas acharam vestígios de uma droga diferente, a F-5F-QUPIC, semelhante à cannabis e que é ilegal no Japão desde 2014.

De acordo com a lei de controle de narcóticos do país, cientistas podem fabricar drogas em um laboratório para fins de pesquisa, mas precisam de uma licença do governo para isso. Segundo fontes não reveladas que falaram com a agência de notícias Kyodo, Iwamura chegou a ter uma licença para fabricar a droga concedida por uma prefeitura diferente, mas ela já havia expirado.

[Japan Times]

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