O Project Ariana, da Razer, é uma das ideias mais interessantes para games na CES

Novo conceito pode ser alternativa à realidade virtual em questão de experiência imersiva.

Realidade virtual é um lance legal, caro e que ainda não está pronto para os nosso frágeis corpos. Então vamos nos esquecer dela e nos animar com outras experiências hiper-imersivas de videogame – como o novo conceito da Razer, Project Ariana, um projetor 4K que cria mundos virtuais inteiros na parede de sua casa.

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Enquanto o Project Ariana segue em desenvolvimento, a Razer diz que o objetivo é conseguir simplesmente apontar o projetor em sua TV, ligá-lo ao computador, e então uma câmera com sensor de profundidade embutida na parte da frente do projetor identifica onde estão as bordas da TV e expande o campo de visão do jogador – imediatamente tirando o jogo do quadradinho e levando-o ao mundo real. A câmera conseguiria também, de maneira concebível, ler o que está na TV, providenciando uma iluminação imersiva, similar às TVs Ambilight, da Philips.

Dentro do contexto de uma demonstração super controlada na CES, o Project Ariana funcionou muito bem. Neste caso específico, estava diretamente ligado a uma série de luzes Hue da Philips e produtos do Razer Chroma em toda a sala, fazendo com que toda vez que o personagem passasse por uma luz no game, o nosso ambiente respondesse de acordo. E quando ele entrou em rage mode, não só a tela ficava vermelha, mas também todas as luzes da sala.

Essa tecnologia é possível porque o Project Ariana foi desenvolvido em conjunto com o Chroma, o grande e elaborado sistema de iluminação da Razer. O engenheiro da companhia e gestor de projetos do Chroma, Kushal Tandon contou ao Gizmodo que o projeto era apenas uma extensão natural do desenvolvimento do Chroma, com o início do desenvolvimento do Ariana por volta da mesma época do lançamento do produto inicial, em 2014.

Porém, os requerimentos de software do Project Ariana – leitura de ambientes e níveis de luz e calibragem automática à TV – é o o que mantêm o projetor no campo do conceito e ainda distante da realidade. A versão final do Project Ariana precisará de pelo menos um ano de ser finalizada: a Razer espera, de forma otimista, conseguir lançar o produto no fim de 2017. Se a empresa for bem-sucedida, isso pode ser um golpe duro para a realidade virtual, que até agora tem sido abastecida por jogadores ansiosos por uma experiência imersiva nos games. O Project Ariana cria algo similar e, se não custar os olhos da cara, ainda será mais barato do que maior parte dos aparelhos de realidade virtual.

Imagem do topo: Razer via Facebook

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