Qual a relação entre o vinho e a impressão em larga escala?
Quando se fala em negócios de ponta, falhar rápido é o lema. Por mais que empresas tenham áreas especializadas em gestão feitos para soar o alarme tão logo os problemas apareçam, valorizar e reconhecer falhas abre caminho para inovação.
Por volta de 1440, o empresário e metalúrgico Johannes Gutenberg, que morava na região alemã da Renânia, começou a quebrar a cabeça para “hackear” uma prensa de vinho. Palavras despertavam nele mais interesse do que a bebida, apesar de os vinhedos alemães esbanjarem prosperidade. E ele só passou a se interessar por isso quando um dos seus negócios fracassou durante uma epidemia que matou milhares de pessoas. Se ele tivesse nascido hoje, em grandes centros mundiais de tecnologia, diriam que ele “pivotou” o negócio. Mas o que ele fez mesmo foi transformar a necessidade em negócio.
O invento de Gutenberg não nasceu do zero, mas nem por isso deixa de ser original. Sua grande “invenção” foi consequência da engenhosidade para colocar o tipo móvel, a tinta, o papel e a própria prensa de parafuso em um único equipamento, este, sim, novo. Por exemplo, o tipo móvel já havia sido descoberto por chineses e coreanos, mas o empresário alemão foi capaz de usá-lo como mais um componente para transformar o que antes era uma máquina destinada a embriagar pessoas em uma máquina que criou a comunicação em massa. Ao conseguir instalar na prensa todos os tipos de caracteres usados na escrita manual, ele deu início ao processo de impressão que conhecemos.
Antes de Gutenberg, os livros demoravam anos para serem copiados ou gravados em madeira, página por página. Até por isso, a tecnologia usada na Bíblia de 42 linhas, mais conhecida como a Bíblia de Gutenberg, reverberou rapidamente por centros importantes da Europa, como Londres e Paris. Com mais livros e um mercado editorial, padronizar as gramáticas ficou mais fácil e autores clássicos chegaram às mãos de mais leitores do que jamais havia acontecido. Gutenberg é, fácil, um dos pais da alfabetização em massa e uma das pessoas mais importantes na luta contra a ignorância.
Impressoras continuam tendo um baita papel (sem trocadilho). Ainda não se inventou um suporte tão fácil e confiável. Na essência, a tecnologia continua a mesma. Na prática, passou por revoluções gigantescas.
Para efeito de comparação, as máquinas manuais daquela época conseguiam imprimir cerca de dois mil caracteres por hora, enquanto nas atuais multifuncionais Samsung é possível ter até 55 páginas por… minuto.
Assim como Gutenberg fez o que era impossível para um mundo habituado com manuscritos, a nova linha de Samsung SMART (primeira do mundo com sistema Android) leva a personalização a um novo patamar e faz a diferença para você continuar compartilhando suas ideias, seja na escola ou na empresa. Afinal, uma hora você precisa colocar seu projeto papel e mostrá-lo a quem pode te ajudar a implementá-lo. E às vezes essa ideia não pode esperar como esperou Gutenberg…