Quase metade dos brasileiros prefere jogar no celular, diz estudo
A 9ª edição da Pesquisa Game Brasil, que entrevistou 5.830 pessoas, revelou que a plataforma favorita de jogos dos brasileiros são os smartphones. 48,3% dos entrevistados no estudo responderam que prefere jogar em celulares, contra 20% que gostam mais jogar nos consoles e 15,5% que preferem jogar nos desktops.
Os celulares são uma plataforma bem acessível para usuários iniciarem no mundo gamer, já que é possível ter acesso à uma biblioteca variada de jogos gratuitos para todos os gostos. Não gostou de um game? Basta desinstalar de seu aparelho. No caso de mídias físicas, ou de compras que demandam mais investimento, desapegar pode ser mais difícil.
Além disso, tem aumentado o número de empresas do mercado de jogos que estão investindo em plataformas móveis. Nos últimos tempos, mais títulos que se popularizaram nos consoles ou PCs — como PUBG, Call of Duty e Fortnite, por exemplo — têm ganhado versões mobile.
Outro tema levantado no estudo foram os hábitos da comunidade gamer durante o período de restrições mais severas da pandemia de Covid-19, com a população em casa por maiores períodos, o consumo de conteúdos digitais em streaming e principalmente jogos cresceram exponencialmente. De acordo com os dados coletados na Pesquisa Game Brasil, 72% dos entrevistados afirmaram que jogaram mais durante o isolamento social.
A pesquisa confirma que, embora vários mercados tenham entrado em forte crise, a indústria dos games acabou sendo beneficiada com o fato de as pessoas passarem mais tempo em casa. O documento mostra que, no período de restrições sanitárias mais radicais, os brasileiros gastaram mais em produtos do segmento. 45% dos entrevistados gastaram mais com hardware e 49% passaram a investir mais dinheiro na aquisição de jogos digitais.
Além disso, a maioria dos entrevistados declarou que aumentaram ainda mais o consumo de conteúdos de games durante o isolamento, sendo que o YouTube foi a plataforma campeã de acesso a esses conteúdos. Além disso, quase 58% dos entrevistados afirmaram ter se envolvido em mais partidas online.