Já temos os nomes das seis primeiras empresas agraciadas com a MP e a PPB dos tablets, que podem vir a diminuir o preço dos tablets em até 36%. MXT, Positivo, Samsung, Motorola, Envision e Aiox já poderão começar a produzir tablets com redução considerável de impostos. Então, o que podemos esperar para os próximos meses?
Das seis empresas confirmadas, apenas uma já tem um tablet à venda no mercado, a Motorola — o Galaxy Tab de 7 polegadas não se enquadra na redução de preço por ter habilidades de telefonia e ser enquadrado como smartphone. O modelo sem 3G do Xoom custa R$1.899, mas a expectativa é de que nos próximos meses o valor tenha uma redução sensível.
A Samsung chegou a anunciar em evento no Chile que seus novos Tabs — 10.1 e 8.9 — chegariam ao Brasil em junho. Ontem, no evento de lançamento do smartphone Galaxy S II, existia a expectativa do anúncio do modelo maior (o 8.9 foi anunciado com exclusividade pela Claro, mas deve chegar ao mercado até o fim de julho). O tablet não foi comentado e criou-se uma nova especulação: a Samsung estava esperando o enquadramento na redução de impostos para vender seus Tabs por um preço inferior. No Chile, os executivos falaram de um preço “por volta de R$1.700”, mas isso pode mudar.
A brasileira Aiox chegou a fornecer detalhes sobre seu tablet, o Braox, um aparelho que poderia rodar Windows, Linux e Android e que teria preço de R$1.250, mas ele ainda não está disponível no mercado. MXT e Envision trabalham em tablets para o mercado corporativo, enquanto a Positivo deve finalmente anunciar seu tablet nos próximos meses — e se a ideia já era um preço abaixo da média, a empresa brasileira pode surgir com uma opção de baixíssimo custo.
Apesar de tudo, o detalhe mais importante ainda não foi confirmado: de quanto será a queda dos preços? Ministros e políticos bradam aos quatro cantos que o corte será de mais de 30%, talvez até de 40%. Mas, claro, quem decidirá isso são as fabricantes. Como será a redução de cada uma delas? Depois de muitas especulações, descobriremos nos próximos meses se a proposta de popularizar tablets no Brasil irá realmente acontecer. [UOL]