Tecnologia

Remake de “The Witcher” vai cortar partes ruins e desatualizadas

Remake foi anunciado em 2022, e ainda não tem data prevista para o lançamento. Aqui está o que já se sabe

O estúdio Fool’s Theory trabalha no remake de “The Witcher”, o primeiro jogo inspirado na obra de Andrzej Sapkowski. O título foi anunciado em 2022, e ainda não teve muitas informações divulgadas. Mas uma entrevista recente do CEO do Fool’s Theory, Jakub Rokosz, trouxe bastidores sobre a produção do game.

Rokosz é um veterano da CD Projekt RED, e trabalhou diretamente em “The Witcher 2” e “The Witcher 3”. Em entrevista à revista Edge ele revelou que sempre teve uma frustração por não ter trabalhado no primeiro jogo da trilogia. O chefão do estúdio ainda afirmou que terá a oportunidade de tratar o projeto com a justiça que ele merece.

Agora que, finalmente pode trabalhar na narrativa originalmente foi lançada em 2007, o CEO confirmou que as partes consideradas “ruins” e “desatualizadas” poderão ser removidas ou refeitas no jogo. No entanto, a essência da história deve continuar a mesma, uma vez que os trechos considerados realmente bons serão preservados.

No momento, a equipe faz uma análise detalhada de toda a história do jogo para selecionar o que não funciona bem. A partir daí, vai decidir por uma reformulação ou remoção.

Uma das coisas que devem ser cortadas do game são os cards que retratam as várias amantes que Geralt pode ter ao longo do jogo. Elas foram foram consideradas bastante sexistas e até mesmo seus idealizadores se arrependem de ter adicionado a mecânica — que é inútil para o andamento da narrativa.

Embora seja o jogo que marca o início de uma série bastante popular e seja lembrado com carinho pelos fãs da franquia, os dois jogos seguintes — principalmente o terceiro — se destacam muito mais em termos de qualidade. Por esse motivo, além das adaptações narrativas e gráficas, a jogabilidade deve receber uma atenção especial dos desenvolvedores.

Entre as mudanças mais significativas é que o formato de narrativa linear deve ser completamente abandonado pela Fool’s Theory. A ideia é adotar o modelo de RPG de mundo aberto para engajar os jogadores, principalmente os fãs de “The Withcer 3: Wild Hunt”, que se divertiram por muitas horas em missões secundárias, caças ao tesouro ou simplesmente explorando o vasto mapa.

Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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