Ridley Scott: Filmes por streaming são uma droga

O diretor de vários filmes incríveis e nomeado três vezes ao Oscar, Ridley Scott, escreveu um artigo para o Huffington Post ontem, detalhando por que os filmes por streaming ainda são muito inferiores a mídias físicas como Blu-ray. Ah, claro, Sr. Scott? Você está…você está…com toda a razão. Por mais que gostemos de nossos filmes […]

O diretor de vários filmes incríveis e nomeado três vezes ao Oscar, Ridley Scott, escreveu um artigo para o Huffington Post ontem, detalhando por que os filmes por streaming ainda são muito inferiores a mídias físicas como Blu-ray. Ah, claro, Sr. Scott? Você está…você está…com toda a razão.

Por mais que gostemos de nossos filmes sob demanda, Scott tem um ponto. Especificamente, que nós ficamos impressionados tão rapidamente com essa forma de entrega nova e conveniente que nós esquecemos que ela não pode fornecer uma excelente qualidade de áudio e vídeo. Ele acredita que a experiência do filme sempre ganha da conveniência. O que mais você poderia esperar de um diretor? Obviamente, para assistir um filme da maneira que o autor pretendia você tem que ir para um cinema. Apesar disso, se for para ter uma boa experiência em casa, que seja em Blu-ray.

“…o disco Blu-Ray é tecnicamente sofisticado, e eu tenho apoiado desde o seu início, já que ele é o mais perto que chegamos de reproduzir a melhor experiência de cinema que eu já vi. Ele nos permite apresentar na sala de estar de qualquer pessoa filmes na sua forma original, com as cores, proporção de tela, qualidade de som adequados e, talvez o mais importante, uma pureza impressionante.”

Streaming pode ser “bom o suficiente” em inúmeras situações (nenhuma experiência vai conseguir melhorar Se beber, não case! Parte 2), mas Scott está certo: muita coisa é perdida. O motivo para isso é a compressão. Em teoria, não tem porque um filme em streaming não poder ser de uma qualidade tão boa quanto um Blu-ray, exceto que existe um gargalo, e esse gargalo é o estado atual da internet banda larga. Para conseguir reproduzir com uma qualidade próxima à do filme original, Blu-ray tem um bitrate que pode chegar a 42Mbps (a média é em torno de 30Mbps). No outro lado da equação, filmes “HD” do Netflix são reproduzidos em um bitrate em torno de 3.8Mbps. Em outras palavras, existe cerca de um décimo da informação que está presente no original. Até que nós tenhamos uma conexão de internet ultra rápida em casa, tipo 100Mbps, é assim que as coisas vão ficar.

Scott diz, “mídias físicas ainda têm muitos anos de vida pela frente e precisam ser preservadas porque não há alternativa melhor .” Ele provavelmente está certo. DVDs podem lentamente dar lugar aos Blu-ray, mas ainda vai demorar um bom tempo antes do Blu-ray ceda espaço para o streaming. Mas para os filmes ruins que você assiste às quatro da manhã meio bêbado, ele tem que admitir: Streaming funciona também. Dê uma olhada e decida por si mesmo. [Huffington Post]

Créditos da Imagem: Shutterstock/iDesign

 

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