Usando o Ring: talvez esperto, definitivamente esquisito

O Ring, anel que controla quase tudo com gestos, apareceu na CES 2015 e fomos testá-lo. Ele funciona bem, mas é tão esquisito...

No mundo selvagem dos unicórnios do financiamento coletivo, aquela categoria de produtos bons demais para serem verdade (e que não viram realidade mesmo), os anéis inteligentes têm se destacado do pelotão de elite na busca pela liderança. Entre eles está o Ring, um anel que promete que, algum dia no futuro, você controlará toda a sua casa com uma série de gestos malucos com o dedo. Acabei de ver um em ação e parece que ele funciona, mas cara… como parece bobo.

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O Ring funciona pareado ao seu smartphone, de onde você pode usar um app próprio e uma série de gestos pré-programados ou personalizados para fazer coisas como chamar um carro do Uber ou ligar e desligar eletrodomésticos conectados ao Ring Hub. Não consegui testar os gestos com uma unidade pareada, mas vi alguns funcionários do Ring demonstrando-os. Eles fazem o anel parecer surpreendentemente capaz, muito melhor do que alguns reviews bem negativos já publicados.

Test drive do Ring.

Nada disso muda o fato de que o Ring é grande, desengonçado e feio, um preço alto a se pagar pela comodidade que oferece. Mesmo que ele funcione perfeitamente, ainda é um tipo de Google Glass para o dedo. Ele não ficou desconfortável enquanto o mantive na minha mão (um pouco folgado, apenas), mas quando tentei cerrar o pulso doeu! E quando falo que fica esquisito, é a isso que me refiro:

Ring esquisitão!

A Ring diz que a autonomia da bateria é de aproximadamente 18 dias, o que é muito melhor que um relógio inteligente, mas mesmo que durasse mais, a ideia de recarregar o anel ainda soaria estranha. Sem falar em outros inconvenientes, como o fato de que a temperatura mínima indicada ser de apenas 10º Celsius. Se mesmo assim você ainda quer investir US$ 270 no futuro e ter um anel que dá poderes ao seu dedo, ele estará disponível em março.

Eu sou totalmente a favor de coisas esquisitas, mas não sei se estou pronto para um futuro onde terei que fazer isto para… sei lá, chamar o táxi:

Não quero viver nesse futuro

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