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Conheça Jibo, o primeiro robô de família do mundo

Conheça o Jibo. Previsto para ser lançado no ano que vem, ele vai ser vendido como “o primeiro robô familiar do mundo.” Esse pequeno garoto pode ler para crianças na sala de estar, ditar receitas na cozinha, tirar fotos no jardim, e realizar diversas outras pequenas tarefas. O Jibo também é um pouco assustador. O […]

Conheça o Jibo. Previsto para ser lançado no ano que vem, ele vai ser vendido como “o primeiro robô familiar do mundo.” Esse pequeno garoto pode ler para crianças na sala de estar, ditar receitas na cozinha, tirar fotos no jardim, e realizar diversas outras pequenas tarefas. O Jibo também é um pouco assustador.

O conceito de um robô ajudante da família é antigo. Já vimos isso na série original dos Jetsons, quando humanos não precisavam mais fazer o trabalho sujo pela casa. Ao longo dos anos, vimos várias outras versões de robôs domésticos. Como o cão robótico Aibo, da Sony, ou o Roomba, da iRobot. Eles não chegam perto da Rosie, mas de fato progredimos um pouco nesse tempo. O Jibo é mais um passo para frente.

Em um primeiro momento, o Jibo parece apenas uma tela em um suporte. Mas ele pode fotografar e se expressar fisicamente, além de seguir pessoas pelos cômodos e, graças a uma câmera a bordo com capacidade de reconhecimento facial, consegue reconhecer os diferentes membros da família. Esse recurso é bem útil quando você quer tirar fotos, digamos, em uma festa de aniversário. O dispositivo com o tamanho de um ursinho de pelúcia também funciona como robô de telepresença, gravador de mensagens, oferece lembretes no momento certo e pode ler histórias para as crianças.

O Jibo é fruto do trabalho da professora Cynthia Breazeal, do Laboratório de Mídia do MIT, que gastou os últimos anos trabalhando em robôs pessoais. Ela explorou possibilidades de modelos bonitinhos, assim como criações mecânicas, mas Breazel diz que desenhar um robô social não exige projetar uma máquina que pareça um humano ou um androide. No entanto, um aparelho desse tipo precisa existir além de uma tela. “O Jibo é um dispositivo fisicamente animado e presente,” ela explicou ao Gizmodo. “Ele está além do mundo de uma tela, está em um mundo de átomos onde pessoas trabalham e brincam.”

A personalidade do Jibo como apresentada aqui é estranha, para dizer o mínimo. Breazeal diz que ele está “entre um dispositivo de hoje e a sua visão de ficção científica para um robô.” Com cerca de 30 centímetros de altura e pesando cerca de 3kg, ele deve ser tão móvel quanto um laptop, mas só aguenta cerca de meia hora longe da tomada. Diferentemente de robôs de ficção científica, ele não anda pela casa nem prepara a comida para você. Diferentemente da Siri, no entanto, o Jibo é capaz de manter uma conversa com uma pessoa. Ele pode até rir – mas a sua risada pode causar alguns pesadelos. De qualquer forma, Breazel diz que tanto idosos quanto jovens vão adorar interagir com o Jibo.

Mas o futuro não é muito barato. Breazel quer que o robô seja acessível, mas inicialmente ele custará o mesmo de um tablet high-end. E, a partir desta semana, você pode pedir um em pré-venda por US$ 499 (ou US$ 599 na versão para desenvolvedores) através de uma campanha no Indiegogo. As advertências habituais de crowdfunding se aplicam a esse caso, claro, mas Breazel tem histórico para fazer com que ele se torne real.

A primeira geração dos robôs deve apenas plantar a semente das gerações futuras, conforme desenvolvedores criem novos apps para a plataforma. Vamos precisar de um tempo para nos acostumar com um robô que dá risada, mas a ideia dele é excelente. [Jibo]

Imagens via Jibo

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