Romancista censura o seu próprio livro para vender como aplicativo de iPhone

Alguém se lembra do autor cujo livro foi rejeitado da App Store do iTunes por causa da linguagem “obscena, pornográfica, ofensiva ou difamatória”? Bom, acabaram publicando o livro dele, mas só depois dele tirar as partes sujas.

Meu amigo David Carnoy, cujo emprego é editor da Cnet, finalmente conseguiu a sua luz verde do iTunes, mas ele teve que alterar todas as “que merda” para “maldição!” ou “que droga”, além de tirar várias fodas também. Não apenas “F-me com gosto” não tem aquela força que do diálogo NSFW original, mas este efeito de balde de água fria, direta ou indiretamente censurando nossos novos romancistas, não é algo que a Apple deveria estar engendrando.

Carnoy espera conseguir reintroduzir a versão com palavreado mais colorido como um aplicativo próprio em breve. Ele diz que outras categorias de aplicativos já têm opções para conteúdo adulto, então por que não livros? [Knife Music, censurado mas gratuito no iTunes]

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