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Rússia confirma que abandonará a ISS em 2028; saiba mais

Saída da Rússia da Estação Espacial Internacional (ISS) mostra que o mundo está vivendo um novo momento da exploração espacial

Imagem: Roscosmos/Divulgação

A Rússia confirmou que vai deixar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em 2028. A informação foi revelada no começo do ano, e confirmada nas últimas semanas.

Segundo a NASA, a agência espacial dos EUA, o Conselho de Coordenação Multilateral da ISS se reuniu para discutir os planos para a Estação até 2030.

Ainda conforme a NASA, na ocasião, EUA, Japão, Canadá e os estados membros da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) confirmaram o compromisso até 2030. A Rússia reforçou que só fica até 2028.

Além disso, durante a reunião, o conselho também relembrou o papel da ISS no fornecimento de um ambiente para desenvolver e testar tecnologias e soluções de engenharia em apoio à exploração espacial a longo prazo.

“Os membros também discutiram os respectivos planos e prioridades para operações em órbita baixa da Terra. Incluindo metas de utilização e a importância dos padrões de interoperabilidade para permitir a cooperação técnica no espaço”, disse o comunicado da NASA.

Porque a Rússia resolveu sair da ISS?

A Estação Espacial Internacional começou a ser montada em 1998, e tem servido de modelo de cooperação internacional.

A Rússia tem um papel fundamental na manutenção da estação, mas algumas de suas espaçonaves se viram afetadas pelas sanções ocidentais adotadas em resposta à guerra na Ucrânia.

Como a saída da Rússia ocorrerá na prática, bem como quando isso ocorrerá de fato, ainda é uma grande mistério. A saída do país mostra que o mundo está vivendo um novo momento da exploração espacial.

A expectativa é que as divisões que existem em Terra se reflitam cada vez mais no espaço. De um lado firam países ocidentais, liderados principalmente pelos EUA e Europa. E do outro uma provável aliança espacial entre Rússia e China.

Em 2021, o Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul assinaram um acordo para criar uma constelação de satélites de sensoriamento remoto do BRICS. Ainda não se sabe quando a medida ousada vai sair do papel

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