Após a inédita decisão do Facebook de permitir discurso de ódio contra autoridades e militares russo e bielorrussos, o Kremlin se movimenta para dar uma resposta contundente à empresa do bilionário Mark Zuckerberg. A próxima medida dos russos é classificar a Meta Platforms como organização extremista.
A procuradoria russa também pediu ao órgão responsável pela regulamentação das comunicações que o Instagram também tenha seu acesso restringido, assim como ocorreu com o Facebook. Nesta sexta-feira (11) foi anunciado que o Instagram também será bloqueado.
Além tentar classificar a Meta como grupo extremista, a Rússia está adotando outras medidas duras contra as políticas colocadas em prática por empresas de mídias sociais americanas em relação à guerra da Ucrânia. Twitter, Facebook — e, logo menos, Instagram — são algumas das redes sociais que já não é mais possível acessar dentro do país. Além disso, sites de veículos de notícias como BBC, do Reino Unido, e Deutsche Welle, da Alemanha, foram derrubados e não são mais possíveis de acessar na Rússia.
Na última quinta-feira, 10, uma reportagem da Reuters revelou que a Meta Platforms mudou as políticas de moderação de discurso de ódio e está permitindo violentos contra russos e bielorrussos. As permissões valem apenas para ataques direcionados às autoridades dos países e militares. Ataques de ódio contra civis ainda estarão sujeitos à política convencional de discurso de ódio da plataforma.
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