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Saiba como um grupo de anônimos entrou de cabeça na guerra contra a Sony, em defesa do hacker que quebrou a segurança do PlayStation 3

No submundo da internet, há um grupo chamado Anonymous. Obviamente, nenhum dos integrantes desse grupo é identificado, e eles atuam como uma única consciência coletiva, organizando atos que variam da trollagem engraçadinha a coisas mais perigosas. Quando a Sony declarou guerra contra o hacker GeoHot, o primeiro a conseguir quebrar a segurança do PlayStation 3, […]

No submundo da internet, há um grupo chamado Anonymous. Obviamente, nenhum dos integrantes desse grupo é identificado, e eles atuam como uma única consciência coletiva, organizando atos que variam da trollagem engraçadinha a coisas mais perigosas. Quando a Sony declarou guerra contra o hacker GeoHot, o primeiro a conseguir quebrar a segurança do PlayStation 3, bem, esse povo resolveu comprar a guerra.

O grupo conhecido como Anonymous sabe fazer um estrago com as suas habilidades online. Usando não somente conhecimentos hacker como também táticas de engenharia social (que poderia ser explicado como “hackear pessoas”, de qualquer modo), o grupo anônimo está botando medo nos executivos da Sony.

Este interessante artigo do Ars Technica explica algumas formas usadas pelos “Anon” para coletar informações sobre Jack Tretton, presidente da Sony Computer Entertainment of America, que lida diretamente com a divisão PlayStation, e Howard Stringer, CEO geral da Sony.

Um dos anônimos, por exemplo, descobriu a região aproximada onde Jack Tretton vive e fez ligações para todas as floriculturas da área, querendo saber se o executivo alguma vez já havia encomendado flores para a esposa ou algo assim. Ao descobrir uma floricultura que já havia atendendido o executivo, ele esperou alguns dias e pediu para que uma terceira pessoa ligasse para lá como se fosse o próprio Tretton encomendando flores, e assim foi descoberto o seu endereço exato, assim como o telefone residencial. Para “comemorar”, o anônimo pediu “algumas pizzas” para serem entregues na porta dele, sob o nome Anon Mous.

Usando este tipo de procedimento — além de outros menos usuais, como revirar o lixo de outro executivo para tentar encontrar informações pertinentes –, o exército de anônimos consegue saber muito sobre os executivos e suas famílias, como endereços, altura, escolas que frequentaram, idades dos filhos, entre outras coisas.

Como essas informações serão usadas? Não há como saber. Na verdade, o próprio Ars Technica admite que o seu relato não pode ser verificado com total certeza. No entanto, essa própria falta de solidez inerente a tudo que diz respeito ao “Exército Anon” é que pode ser considerada a sua maior arma. Até agora, as ações do grupo não causaram grandes danos, e elas normalmente estão ligadas a causas bem menos nocivas que de grupos terroristas. Mas não deixa de ser assustador.

Leia mais detalhes no artigo original do [Ars Technica].

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