A Samsung lançou os smartphones Galaxy M15 e Galaxy M55 no mercado brasileiro. Ambos os aparelhos chegam poucas semanas após a sul-coreana apresentar os modelos mais recentes da linha “A”, que também é dedicada aos celulares intermediários.
Os dois novos produtos estão disponíveis nas páginas online das principais varejistas brasileiras já a partir desta quarta-feira (27).
Os dois dispositivos já vêm de fábrica com o Android 14. Segundo Renato Citrini, Gerente Sênior de Produtos Móveis da Samsung Brasil, ambos terão suporte para quatro atualizações de sistema operacional — ou seja, até o Android 18, e cinco anos de atualizações de segurança.
O Galaxy M15 tem especificações técnicas mais modestas, o que se reflete em seu preço sugerido, R$ 1.499, que é metade do M55, uma opção para quem procura um intermediário um pouco mais robusto e com maior poder de desempenho, que está custando R$ 3.199.
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Galaxy M15
O modelo mais básico chega ao mercado com uma tela Super AMOLED de 6,5 polegadas com resolução Full HD+ e taxa de atualização de 90 Hz. O display ainda conta com os recursos Vision Booster, que melhorar o brilho e melhora a visualização em ambientes externos, e o Eye Care, que diminui as emissões de luz azul durante a noite.
O conjunto de câmeras tem uma grande novidade. Além do sensor principal de 50 MP e macro de 2 MP, o Galaxy M15 agora apresenta uma lente ultrawide de 5 MP, componente ausente no modelo do ano passado. Já a câmera de selfie segue exatamente a mesma do M14, com um sensor de 13 MP.
Outro destaque do aparelho é o hardware que conta com processador MediaTek Dimensity 6100+, 4 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento interno. O dispositivo ainda vem de fábrica com tecnologia 5G e uma bateria de 6.000 mAh, com suporte para carregamento de 45 Watts.
Galaxy M55
Já o Galaxy M55 apresenta o processador Qualcomm Snapdragon 7 Gen 1, 8 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento interno. Neste ano, a Samsung optou por não trazer ao Brasil a opção com 128 GB de memória, que inevitavelmente seria mais barata.
O conjunto de câmeras segue essencialmente o mesmo, com câmera principal de 50 MP, ultrawide de 8 MP e macro de 2 MP. O grande destaque, no entanto, é a câmera frontal de incríveis 50 MP, algo que não é comum nem mesmo no segmento de smartphones topo de linha.
O painel também tem tecnologia AMOLED, mas é um pouco maior que o presente no M15, apresentando 6,7 polegadas. O display ainda tem resolução Full HD+ e taxa de atualização que pode variar a até 120 Hz. A bateria tem 5.000 mAh e suporte para carregamento ultrarrápido de 45 W.
Galaxy M: uma linha de smartphones voltada para o “público digital”
Ao Giz Brasil, Citrini declarou que, ao contrário do público da linha “A”, que prefere testar fisicamente os aparelhos antes de comprar, o consumidor dos aparelhos da linha “M” é um pouco mais “digital”.
Além de ter o hábito de comprar online, o executivo considera o público alvo do “Galaxy M” um pouco mais preocupado saber o máximo de informações sobre os produtos.
“Ele entra em sites de comparação, reviews e busca pelas especificações técnicas e não se importa tanto com atributos de cor ou design. É um público focado em hardware e que normalmente compra no mundo online”, afirmou Citrini.
“Quando trouxemos a linha, nós identificamos a necessidade de ter uma linha específica para o ‘mundo online’ porque, na época da pandemia, as pessoas se acostumaram — e foram obrigadas — a fazer mais compras na internet, o que acabou sendo vantajoso para o Galaxy M, que está mais presente nos varejistas online”
O chefe de mobile da Samsung Brasil também afirmou que a preocupação por especificações técnicas, assim como o costume de comprar online, são características específicas do público brasileiro e que, por este motivo, a empresa optou por trazer a linha ao país em detrimento de outros mercados importantes na Europa ou até mesmo nos Estados Unidos.
“A gente pensa na característica de cada mercado. A linha ‘M’, por exemplo, não está presente em todos os países. Se você for nos EUA não vai encontrar a linha ‘M’. Mas em outros países onde o online é muito forte e o público é mais focado em especificações, como é o caso do Brasil, Índia e México, por exemplo, você vai achar”
Ele também justificou a ausência de um Galaxy M55 com 128 GB de armazenamento interno, afirmando que o público brasileiro é um dos poucos no mundo onde a memória é essencial, uma vez que a todo momento, mesmo quem não é produtor de conteúdo, está registrando momentos em fotos e vídeos de alta qualidade — e que ocupam bastante espaço no celular.
“É interessante comparar produtos da mesma gama no Brasil e EUA. Geralmente, os smartphones do mercado americano têm menos memória. Tinha uma época em que isso era muito nítido. Quando a gente lançava flagships, os do Brasil tinham o dobro da memória dos americanos, porque não é algo que o público dos EUA exige tanto. Já o brasileiro está tirando fotos, filmando, compartilhando no WhatsApp e outras redes. Isso pede mais armazenamento”