Empresas brasileiras oferecem exames e cursos para mulheres de baixa renda

Projeto organizado pela AmorSaúde em parceria com a Refuturiza garante saúde e capacitação a mulheres em situação de vulnerabilidade
Empresas promovem saúde e educação para mulheres de baixa renda
Imagem: Ação na ONG Cruzando Histórias/Reprodução

Neste março, mês das mulheres, duas instituições se uniram em prol de um bem maior: garantir o acesso à saúde e à capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade. A AmorSaúde garantiu a primeira parte, enquanto a segunda ficou nas mãos da Refuturiza. 

A AmorSaúde é uma rede de clínicas médico-odontológicas que oferece consultas por preços acessíveis a qualquer brasileiro. Já a Refuturiza é uma plataforma de empregabilidade pioneira em unir educação a oportunidades de trabalho.

O projeto organizado por ambas contemplou as ONGs Nova Mulher e Cruzando Histórias. “Nós buscamos por instituições que atendessem mulheres em situações de vulnerabilidade ou fora do mercado de trabalho”, disse Jéssica Souza, Gerente de Marketing da AmorSaúde e idealizadora da ação, em entrevista ao Giz Brasil.

Segundo Jéssica, as mulheres são as principais clientes da empresa. “São as mulheres que cuidam da saúde de sua família, são as mães que saem para trabalhar e sustentam a casa, então elas são o alvo de todas as nossas ações”, exemplificou.

A gerente explica ainda que a AmorSaúde possui dez mil funcionários, Desse total, sete mil são mulheres. Elas são maioria dentro da rede, seja como profissional ou como pessoa acolhida. 

Projeto de mês das mulheres

A Refuturiza disponibilizou cursos online gratuitos sobre empreendedorismo. Enquanto a AmorSaúde ofereceu 20 vouchers no valor de R$ 134 para a consulta com ginecologista ou clínico geral e realização de exames colpocitológicos. A iniciativa contempla mulheres de todo o Brasil.

Um dos cursos oferecidos recebeu o nome de “Empreendendo em Casa com Sucesso”. Ele é voltado para mulheres que já dominam os processos de produção envolvidos por seus negócios, como a fabricação de bolo por uma confeiteira, mas não têm tanto conhecimento na área de marketing, gerenciamento e vendas. 

“Por mais que cada empresa tenha um foco diferente, todas elas falam de bem-estar social. E quando a gente fala de saúde não são só ações de aferição da glicemia, pressão arterial. Fomos além, para um social mesmo, até porque para uma mulher se sentir saudável, ela precisa também estar se sentindo plena, capaz e digna”, finalizou Jéssica.

Carolina Fioratti

Carolina Fioratti

Repórter responsável pela cobertura de saúde e ciência, com passagem pela Revista Superinteressante. Entusiasta de temas e pautas sociais, está sempre pronta para novas discussões.

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