Com a greve dos atores e roteiristas de Hollywood em pleno andamento, muitas gravações de filmes e séries foram interrompidas. No entanto, não é o caso de “Dune: The Sisterhood”, derivada de “Duna”. Uma fonte revelou ao Deadline que a produção seguirá em Budapeste, na Hungria, “a qualquer dia agora”, e continuará ao longo das paralisações.
Isso porque, os atores de “Dune: The Sisterhood” são a maioria representada pela Equity, um sindicato frequentemente associado a atores do Reino Unido. A produção tem apenas alguns profissionais do SAG-AFTRA, o sindicato que representa os atores de Hollywood. Por isso, eles não podem legalmente fazer greve em solidariedade, o que significa que a produção pode continuar.
De acordo com a orientação do sindicato dos atores nos EUA, os membros que trabalham sob contratos de outros países devem “continuar a relatar”. Os profissionais do SAG que trabalham em produções fora do território norte-americano podem optar pelo boicote, mas, devido às duras leis anti-greve no Reino Unido, os estúdios poderiam processá-los diretamente para forçá-los a voltar ao set.
Bastidores conturbados
Ainda segundo o Deadline, “Dune: The Sisterhood” já perdeu o diretor Johan Renck, a criadora e roteirista do piloto Diane Ademu-John (como co-showrunner), além das estrelas Shirley Henderson e Indira Varma, embora as saídas não tenham relação. Além disso, a série teve que fazer uma pausa na produção em novembro devido às condições de inverno na Hungria.
Com a brecha do Equity, será possível a continuidade na produção de outros projetos, como é o caso de “A Casa do Dragão” e “Industry”, ambos da HBO, que seguem sendo filmados no Reino Unido. “Dune: The Sisterhood” é situada dez mil anos antes dos eventos de “Duna” e mostrará mais dos Bene Gesserit, e como eles foram formados pelas irmãs Harkonnen.