O novo tablet da Microsoft, o Surface, parece que enfim trará competição para o iPad — mas segundo o Bloomberg, ele não combaterá o tablet da Apple em todas as frentes. Fontes “familiares com a questão” sugerem que, ao menos inicialmente, o Surface só estará disponível em versão Wi-Fi, sem opções para conexão via rede móvel (3G/4G).
Talvez não haja problema. Afinal, tablets Wi-Fi respondem pela maior parte do mercado no momento, com a maioria deles sendo usada primariamente em casa — então, se o Bloomberg estiver correto, isso provavelmente não afetará muito a Microsoft. Além disso, a empresa poderia manter os custos baixos e, em troca, repassar parte dessa economia para os consumidores.
O problema é que a grande promessa do Surface, seu teclado, casa perfeitamente com a ideia de um tablet empresarial, algo que atenda não só as vontades de consumo e criação pessoal de mídia, mas que substitua de vez um notebook para quem trabalha e vive viajando por aí.
E não é só: outros rumores sugerem que a autonomia da bateria no modelo com Windows RT (processador ARM) deva ficar entre 7,5h e 12,5h, dependendo do quão faminto por energia for o sistema, enquanto que no movido a processador Intel e Windows 8 Pro, o número seja de preocupantes 6h. Por fim, preço: o DigiTimes ouviu fornecedores e acredita que eles serão de US$ 599 e US$ 799 para, respectivamente, as versões ARM e Intel.
Não somos muito fãs de rumores, mas este é o preço que a Microsoft paga por ter omitido informações tão importantes da apresentação do Surface, na última segunda-feira. Até que tenhamos as oficiais, eles reinarão. E no momento não são nada positivos… [Bloomberg, ComputerWorld, Unwired View]