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Sonda Juno captura imagens dos ciclones no polo norte de Júpiter; veja

As fotos capturadas pelo instrumento da NASA podem ser analisadas por cientistas cidadãos através do projeto Jovian Vortex Hunter; confira

Foto tirada pela sonda Juno, da NASA, mostra ciclones no polo norte do planeta Júpiter.

Imagem: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS Processamento de imagem por Brian Swift/Reprodução

A sonda Juno, da NASA, revelou imagens impressionantes de tempestades no polo norte de Júpiter. Nas fotos, é possível ver diversos vórtices de cores e tamanhos diferentes, que estão agora sendo investigados por cientistas. 

A imagem foi obtida durante o 43º sobrevoo da nave no planeta gasoso, ocorrido no dia 5 de julho de 2022. A missão Juno deveria ter sido encerrada em 2021, mas felizmente foi estendida por mais quatro anos, possibilitando uma maior oferta de dados para os cientistas.  

Juno estava a pouco mais de 25 mil quilômetros de distância de Júpiter quando fez o registro. As tempestades vistas na imagem possuem centenas de quilômetros de diâmetro e são capazes de atingir profundidades superiores a 50 km na atmosfera.

As tempestades registradas pela sonda Juno estão localizadas no polo norte do planeta Júpiter. Imagem: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSSImage processing by Brian Swift/Reprodução

Os ciclones de Júpiter possuem algumas particularidades intrigantes. A cor desses fenômenos pode mudar de acordo com a direção em que giram ou sua localização. As tempestades que giram no sentido anti-horário no hemisfério norte, por exemplo, diferem daquelas que giram no sentido contrário na mesma região.

Para entender melhor sobre tais eventos, a NASA está solicitando a ajuda de cientistas cidadãos. Através do projeto Jovian Vortex Hunter, qualquer pessoa com acesso a um celular ou computador pode categorizar as imagens das tempestades feitas pela Juno e contribuir para a análise. Mais de 2.400 voluntários participaram até o momento. 

Juno deve seguir explorando e obtendo imagens de Júpiter e seus satélites naturais até setembro de 2025. Ainda neste ano, a sonda deve sobrevoar a lua Europa, a qual os cientistas acreditam que abriga vida.

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