Sony Vaio Flip: um dos laptops conversíveis mais lógicos já feitos

Conversíveis como um todo não são as coisas mais sensatas do mundo. Neste momento, eles soam mais como promessas, gimmicks ou decisões estranhas. O novo Sony Vaio Flip é assim também, mas seu diferencial – uma tela que dobra para trás – também faz muito sentido. O Flip funciona com suas dobradiças: uma tradicional de […]

Conversíveis como um todo não são as coisas mais sensatas do mundo. Neste momento, eles soam mais como promessas, gimmicks ou decisões estranhas. O novo Sony Vaio Flip é assim também, mas seu diferencial – uma tela que dobra para trás – também faz muito sentido.

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O Flip funciona com suas dobradiças: uma tradicional de laptops, e outra no meio da tela. Quando você pressiona para trás o topo da tela, ela se dobra para trás com uma dobra na tampa. Para evitar que a tampa fique balançando – é preciso de um pouco de força para desalojá-la, o que é bom – ela pode ser protegida com um chave de bloqueio. Parece brega e desajeitado, e pode ser, mas depois de usar por uns minutos, não parecia algo barato, e não me pareceu algo que eu odiaria ter que usar.

O benefício óbvio da dobradiça está na hora que você quer usar o Flip como um tablet. O mecanismo de dobra é seguro, o que não acontecia com outros dispositivos, como o Dell XPS 12, e combinado com uma dobradiça decente (nós vimos um modelo não finalizado, então pode ser que o final seja melhor do que o que usamos), ele pode ser um sistema perfeitamente usável.

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E isso é bom, já que estamos falando de um laptop que parece ser bem bacana. A linha horizontal para o mecanismo de dobra do outro lado da tampa parece um design inteligente, e não algo feio. O corpo como um todo se beneficia desta moldura de alumínio. O fundo de fibra de vidro poderia ser um pouco mais atraente, no entanto, e existe um recuo acentuado do painel de alumínio para os lados do laptop. Isso faz as portas ficarem menos visíveis, mas a Sony acha legal (e é mesmo), mas na prática é desconfortável para segurar.

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O teclado do Flip é bom, mas há uma certa flexibilidade para o centro enquanto você digita. O trackpad no geral funcionou bem, mas como não era final, ainda estava furado nos cantos. Isso não deve estar na versão final, mas é melhor esperar o lançamento para checar reviews e feedback dos primeiros clientes.

A Sony não divulgou as dimensões oficiais, mas o modelo de 13 polegadas pesava 1,2kg, ou seja, mais leve que muitos ultrabooks de 13 polegadas.

O Flip será lançado em modelos de 11, 13, 14 e 15 polegadas. A tela do modelo de 13 polegadas usa um painel Triluminos 1920×1080, e o de 15 polegadas tem uma tela com resolução 2880×1600. O Flip também tem opção de gráficos dedicados com uma placa Nvidia 345M de 2GB. Os modelos básicos – o de 14 polegadas será o mais barato e trocará o SSD por um HDD – vão custar a partir de US$ 800 com um Core i3 de quarta geração, 4GB de RAM, ou cerca de US$ 750 com um processador Pentium.

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A Sony também tem um novo tablet PC chamado Tap 11. É um PC completo com um processador Core i7, e se conecta a um teclado via conexão N. O teclado é carregado magneticamente quando você aproxima ao tablet, mas ele nunca é conectado, como no Surface. É um conceito novo e inteligente, e pode ser útil para alguns, mas o hardware do tablet em si não é tão bem construído como outros tablets ou ultrabooks premiums.

Por fim, o Tap 21 All in One ganhou uma nova tela 1920×1080 IPS, e ele está 1,3kg mais magro – agora tem, no total, 3 kg – além de ser 50% mais fino. Isso o coloca no mesmo patamar de outros megatablets all in one disponíveis atualmente, com uma bela tela da Sony, e um suporte muito bom, mas ainda bem mais pesado do que o Dell XPS 18.

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