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Spam no Brasil é mais perigoso que o normal

Até hoje, sempre que eu pensava em spam o que me vinha à mente eram anúncios de remédios controlados, propostas para ganhar dinheiro fácil com esquemas de pirâmides e ofertas para aumentar um certo pedaço de carne que só os meninos possuem. Mas segundo um estudo divulgado pela Trend Micro, a minha visão da coisa […]

Até hoje, sempre que eu pensava em spam o que me vinha à mente eram anúncios de remédios controlados, propostas para ganhar dinheiro fácil com esquemas de pirâmides e ofertas para aumentar um certo pedaço de carne que só os meninos possuem. Mas segundo um estudo divulgado pela Trend Micro, a minha visão da coisa pode estar sendo um pouco romântica demais. Segundo eles, em comparação com o resto do mundo, o spam Made In Brazil é o mais direto: ele quer seus dados bancários, e quer agora.

Segundo o estudo da empresa de Trend Micro, 80% do spam brasileiro tem como objetivo principal extrair os dados bancários da vítima. O número já é alto isoladamente, mas fica ainda mais acentuado quando em uma comparação como a traçada pela Info: “o índice de spam na América Latina com esta mesma finalidade de roubo de dados é de 40%”. Já na China, segundo a Folha, “a maior motivação de spam é disseminar opiniões de ativistas, que protestam contra o rigor do governo para com a internet”.

Outros dados do estudo incluem o fato de que o Brasil é hoje o terceiro país que mais manda spam no mundo. Mais precisamente 6,8% do email indesejado que circula no mundo se originou nas nossas fronteiras. Apenas Estados Unidos e Rússia estão na nossa frente, originando respectivamente 10,3% e 8,9% do lixo eletrônico mundial.

Em resumo: temos muito spam, e ele é perigoso. Como sempre (talvez mais do que nunca), é necessário manter os olhos abertos e desconfiar de emails estranhos — além de mensagens suspeitas em redes sociais. Viver com o pé atrás e desconfiando de tudo é um saco, eu sei, mas é pelo bem da nossa conta bancária. [INFO Exame, Folha]

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