O mercado de música por streaming no Brasil está quente. Puxado principalmente pelo Rdio, desde 2012 temos presenciado a chegada em massa de vários players dessa área, como Xbox Music e Deezer. Falta só o maior deles, o Spotify. A julgar pelas novas ofertas de emprego publicadas no site oficial, a espera pode estar chegando ao fim.
São nove ofertas de emprego para São Paulo. Elas abrangem áreas vitais para serviços do gênero, como gerente de programa de parcerias, gerente de tráfego, diretor de vendas de anúncios e contador. Essa novidade bate com o que a Billboard disse no final do ano passado, que os próximos alvos da expansão internacional do Spotify seriam América Latina e leste europeu. Datas? Ninguém sabe, mas se já estão atrás de força de trabalho local, não deve demorar muito.
A chegada do Spotify acirrará ainda mais a disputa pelo consumidor que quer ouvir suas músicas pagando menos que um CD por mês. Essa competição é bem boa para nós, consumidores: o crescimento das ofertas já rendeu consequências positivas, como o lançamento do plano gratuito de seis meses do Rdio, e alguns álbuns importantes têm saído em um ou outro serviço com exclusividade — casos dos novos do Strokes, no Deezer, e do Nevilton, no Rdio. A chegada de mais um serviço, e um de muito peso, tem tudo para melhorar ainda mais esse cenário.
O Spotify tem um acervo enorme, uma veia social fortíssima e uma característica bem legal de misturar as músicas que oferece por streaming com arquivos MP3 locais, do próprio usuário. Dessa forma, eventuais lacunas no acervo podem ser supridas comprando as canções em outro lugar, como iTunes Store, Google Play ou 7digital. [Tecnoblog. Foto: Scott Beale/Laughing Squid]