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“Stonehenge da Amazônia” vai ganhar parque para preservação arqueológica

Apelidado de "Stonehenge do Amapá", local no Amapá conta com pelo menos 127 rochas dispostas em formato circular, no topo de uma colina

O governo do Amapá aprovou a criação do Parque do Solstício, no município de Calçoene (a 374 quilômetros de Macapá). A região tem fama por abrigar um sítio arqueológico conhecido como “Stonehenge da Amazônia”.

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A área onde ficará o Parque do Solstício de Calçoene atualmente funciona como uma Base de Pesquisa do Núcleo de Pesquisa Arqueológica do Instituto de Pesquisa do Amapá (NuParq/Iepa). Lá acontecem pesquisas desde 2005.

Em comunicado, o governo afirmou que a iniciativa representa um passo importante na valorização e preservação da história na região. “A equipe do Iepa está muito empolgada para ver o impacto positivo que essa iniciativa trará para o município de Calçoene e para todos os amapaenses”, disse o arqueólogo do Iepa, Lúcio Costa Leite.

“Com a criação do Parque do Solstício, a região vai poder celebrar e preservar esse patrimônio arqueológico, nos conectando ainda mais com a história e cultura do estado”, completa o pesquisador. A proposta vai receber verbas do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Patrimônio Histórico, do Governo Federal.

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Entenda a fama de “Stonehenge da Amazônia”

O nome “Stonehenge do Amapá” faz referência ao famoso círculo de pedras da Inglaterra. No caso do Amapá, são pelo menos 127 rochas estão dispostas em formato circular, no topo de uma colina.

O círculo megalítico tem 30 m de diâmetro, com pedras de granito com até 4 m de comprimento.

Supõe-se que a construção funcionasse como um antigo observatório astronômico pelos antigos povos indígenas que habitavam a região. Escavações de arqueólogos acontecem no local desde 2006.

Além disso, segundo estudos das características de fragmentos cerâmicos encontrados nas redondezas do sítio arqueológico, pesquisadores estimam que estruturas tenham entre 500 e 2.000 anos.

Arqueólogos encontraram vasilhas cerâmicas, instrumentos feitos em pedra e urnas funerárias com restos mortais. Segundo o Iphan, isso sugere que o local foi um centro de rituais.

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