A Superlua Azul de Sangue vem aí, e é claro que você não poderá vê-la
“Superlua Azul de Sangue.”
Que nome incrível! Foi dado pela NASA, pela coincidência de três fenômenos astronômicos ao mesmo tempo: a Superlua, a Lua Azul e a Lua de Sangue. Uma combinação que só ocorre a cada 150 anos.
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E com um nome desses e tanta pompa, é claro que essa Lua especial não será visível para nós, brasileiros.
A gente já conhece a história: o mundo começa a levantar a bola de um fenômeno astronômico, a gente lê tudo sobre ele, vê imagens projetando com o que ele se parecerá, mais ou menos, apenas para descobrir logo depois que não será visível a partir do Brasil.
Deixando o ressentimento de lado, a gente ao menos terá uma coisinha para observar no céu nesta noite: a Superlua. Este fenômeno em particular acontece quando o momento de maior aproximação entre a Terra e a Lua acontece em noite de Lua Cheia. O satélite fica, então, entre 10% e 15% maior que o habitual. Essa parte, nós, brasileiros, poderemos ter. Agora o restante…só vendo a live da NASA.
O nome Superlua Azul de Sangue soa bem maneiro, mas tem também substância; a parte “Superlua”, nós já explicamos acima; não, o “Azul” não significa que a Lua estará de fato azul. O termo apenas designa a segunda aparição de uma Lua Cheia no mesmo mês. Como já tivemos uma no início do mês, a Lua Cheia desta noite é, portanto, uma “Lua Azul”; por fim, “de Sangue” porque acontece durante o eclipse lunar total. O eclipse lunar total acontece quando Terra, Sol e Lua estão alinhados. Com isso, a Lua parecerá maior que o normal e um pouco avermelhada para o pessoal lá da Ásia, do Pacífico e da Austrália.
Em comunicado do Ministério da Ciência e da Tecnologia, a pesquisadora Josina Nascimento, do Observatório Nacional, explica por que não poderemos ver este último fenômeno especificamente: “Este eclipse total da Lua não será visto em nenhum lugar do Brasil, pois quando o eclipse acontecer será dia para nós”.
Ao menos desta vez, o Brasil não estará sozinho na lista de excluídos do fenômeno completo. Os Estados Unidos, normalmente privilegiados também nestas questões, poderão ver a Superlua Azul de Sangue apenas na Costa Oeste, com a Costa Leste fora da brincadeira. Europa, África e o restante da América do Sul também terão que se contentar com as imagens na internet no dia seguinte.
Abaixo, algumas fotos da superlua de outubro de 2016:
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Imagem do topo: NASA/Ryan F. Mandelbaum