Cientistas japoneses estão tão empolgados com a possibilidade de construir um elevador espacial de verdade que em apenas dois meses o país será anfitrião de uma conferência voltada para estabelecer um cronograma de produção. A tecnologia de nanotubos de carbono avançou tão rapidamente que estamos quase obtendo um material capaz de suportar as incríveis forças necessárias para um cabo de elevador espacial: de acordo com o presidente da Associação do Elevador Espacial do Japão, ele só precisaria ter o quádruplo da força da corda de nanotubos mais forte da atualidade.
O nanotubo de carbono é um dos novos e surpreendentes supermateriais de carbono e parece que a sua aplicação em supercapacitores pode ter um papel importante na substituição da tecnologia antiga e desajeitada de baterias para carros. Cientistas da Universidade do Texas em Dallas inventaram uma técnica de criar “papel” supercapacitor feito de nanotubos emaranhados aleatoriamente embutidos em um polímero. Tanto as baterias químicas quanto os capacitores armazenam carga elétrica, só que de maneiras diferentes, mas os supercapacitores de nanotecnologia poderiam armazenar muito mais energia com muito menos espaço, sem os perigos associados com os sistemas químicos. Isto é uma notícia potencialmente excelente considerando o advento do carro híbrido. E mais: a nova técnica é “facilmente convertível para fabricação em escala industrial”, então isto deve aparecer em produtos reais mais cedo do que esperávamos. [Physorg]
Sabe o grafeno, aquele supermaterial que é forte o suficiente para suportar cortadores de diamantes? Pois é, descobriram que ele não só pode substituir o silício como o componente da moda atual para microchips, como também pode vir a tornar-se a próxima megabateria também. Engenheiros da Universidade do Texas em Austin descobriram uma maneira de armazenar cargas elétricas em ultracapacitores feitos de grafeno e a descoberta deles pode revolucionar a industrial de energia renovável.
Graças ao poder de redução de distorção do sistema óptico adaptável ALTAIR, do telescópio Gemini North, no Havaí, três cientistas da Universidade de Toronto conseguiram capturar imagens da estrela 1RXS J160929.1-210524, a uma distância de 500 anos-luz. Acredita-se que a imagem seja a primeira de um planeta em um sistema solar alienígena com uma estrela parecida com o Sol. A descoberta é muito importante também porque o “planeta” fica a uma distância tremenda de sua estrela – o que desafia teorias atuais sobre a formação de estrelas e planetas. Serão dois anos de pesquisa para determinar se esse objeto está, de fato, ligado à estrela pela gravidade. [Gemini via ScienceNews via DVICE]
Cerca de uma semana depois de ser ligado pela primeira vez, o Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi temporariamente desligado quando uma falha elétrica atingiu o sistema de refrigeração dos ímãs responsáveis por guiarem as partículas pelo túnel. Problemas como esse não devem ser encarados como surpresa, já que é imensa a complexidade do LHC. Uma porta-voz inclusive declarou que essas paradas seriam “normais”, dado o fato de que o sistema ainda está em sua “fase de comissionamento”. [Physorg]