Do lado esquerdo, o site do presidente eleito Barack Obama. Do lado direito, não é o site de Obama em hebreu... Bem, de alguma maneira, pode até ser. Na verdade, é o site da campanha do líder do partido Likud, Benjamin Netanyahu, candidato a primeiro-ministro de Israel. Tudo foi copiado, das cores às áreas de doação, passando pela integração de plataformas de redes sociais. E ninguém nega a cópia.

Em reportagem sobre os detentos da baía de Guantánamo e as eleições presidenciais norte-americanas, o “New York Times” diz que um deles aprendeu a fazer detonadores a partir de cartuchos da Sega. O jornal muito provavelmente se refere a Hassain bin Attash – um adolescente que, segundo organizações de defesa dos direitos humanos, teria sido torturado antes de ser levado ao campo da baía de Guantánamo. [NYT via DasGamer via Kotaku]

Após semanas de enrolação, o Wired finalmente conseguiu a promessa de representantes das campanhas de Obama e McCain de que participariam de um debate sobre tecnologia ontem à tarde. Mas e aí, como é que foi? Não foi. A campanha de McCain cancelou algumas horas antes do evento, sem planos para remarcá-lo. Apesar da sua indiferença pessoal pela tecnologia, suas políticas tecnológicas difíceis de defender, suas vendettas pessoais e a sua estranheza geral virem todas à mente como motivos para esta decisão, é bem mais provável que eles não tenham visto este evento como uma maneira de, sabe, vencer a eleição. Que pena. [Wired Epicenter — Valeu, Nick e JosephGerardi1]

A duas semanas da eleição norte-americana, nossos amigos da Dvice decidiram analisar a fundo a tecnologia a ser utilizada nas máquinas de votação e o quão suscetível elas são a hacking malicioso e erro humano. O resultado é um belo mapa interativo que mostra as diferentes máquinas usadas em cada Estado e um relatório sobre cada tipo de equipamento. Dá pra passar um bom tempo brincando com isso para, depois, preocupar-se com a manipulação da eleição por uma combinação de hackers com velhos desajeitados na Flórida (de novo). [Dvice]

Downloads instantâneos de pornografia serão possíveis em breve no Japão graças a um novo e largamente disponível serviço de fibra óptica do provedor KDDI, que oferecerá velocidades de até 1 Gbps (gigabit por segundo) para download e 1 Gbps também para upload – bem mais altas do que os atuais 100 Mbps (megabit por segundo) fornecidos. O serviço começa a funcionar a partir de 1º de outubro para residências e prédios baixos por cerca de R$ 105 por mês [o preço inclui internet e telefone]. Se o resultado das eleições de 2008 não me fizer mudar para outro país, essas atualmente intangíveis velocidades de download podem fazê-lo. [Japan Today]