Tecnologia
O governo anunciou ontem que a empresa estatal Telebrás vai gerir o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), e vai receber R$3,2 bilhões até 2014 para montar a rede nacional de fibra ótica. O plano prevê internet de pelo menos 512Kbps a no máximo R$35 já este ano, distribuída por empresas privadas. Mas as operadoras não gostaram.
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A Oi apresentou, na semana passada, um projeto de internet banda larga para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Serão até 600Kbps por até R$35 mensais, e a Oi deve assumir papel central no plano. O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, disse esta semana que eles têm condições de atender, com serviços de banda larga fixa, a todos os municípios da área de concessão deles — isto é, o Brasil inteiro menos São Paulo — até o final de 2010, então teriam condições de concretizar o plano. Mas as outras operadoras não ficaram muito contentes com a proposta da Oi.
O Brasil tem uma rede de fibra ótica ociosa com mais de 16 mil quilômetros de extensão, que poderá ser reativada em breve como parte do Plano Nacional de Banda Larga. Disso você já sabia. Mas onde está toda essa rede?
Telecomunicações
Lembra do Plano Nacional de Banga Larga, que quer levar internet de velocidade ao menos um pouco mais alta para a população de baixa renda no Brasil a um custo de R$ 75 bilhões até 2014? O Reino Unido está fazendo algo semelhante: o governo poderá usar 300 milhões de libras, ou cerca de R$ 850 milhões, para fornecer internet — e laptops — para 270.000 famílias pobres.
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A gente sabe que o pessoal das classes C, D e E não está esperando o governo chegar com o plano nacional de banda larga, com custo estimado de R$180 bilhões até 2014, para acessar a internet — quem não tem dinheiro para comprar computador e pagar provedor, usa a lan house. Então por que o governo não investe nelas?