Para tirar o foguete mais potente do mundo do chão, é preciso um impulso extremamente forte dos seus propulsores. E a NASA teve sucesso ao testar os propulsores preparados para isso ao ligá-los com potência total – e tudo isso sem tirá-lo do chão.
O propulsor de foguete pareceu funcionar como o esperado durante o teste. Para saber exatamente como foi o desempenho dele, obviamente, vamos precisar esperar os engenheiros desmontá-lo para fazer as observações necessárias. Mas as imagens mostram um teste que ocorreu praticamente sem falhas:
Dois desses propulsores vão ser colocados no foguete SLS da NASA quando ele fizer seu primeiro voo de teste em 2018. A NASA coloca suas esperanças de uma futura missão para Marte nesse foguete SLS – mas antes a agência precisa provar que o foguete está pronto para ser tirado do chão. Durante a preparação, a NASA vem testando peça por peça do foguete separadamente.
O motor foi testado em agosto do ano passado, mas os propulsores talvez sejam ainda mais importantes para um foguete grande como o SLS. Quando ele finalmente for lançado, mais de 75% da potência que ele precisará para sair da nossa atmosfera virá dos propulsores.
No teste recente, o propulsor queimou por dois minutos, a mesma quantidade de tempo que ele vai precisar rodar para fazer o foguete SLS subir do chão quando for colocado em ação.
Essa é a segunda vez que o propulsor do foguete é testado. A primeira foi em março e mostrou que ele podia não apenas rodar por dois minutos em potência total, como também conseguia fazer isso nas temperaturas mais altas que deve encarar durante o lançamento. O teste de hoje verificou o agente propulsor em suas temperaturas mais baixas – 4 graus Celsius. Apesar do agente propulsor permanecer razoavelmente frio, as temperaturas dentro do propulsor superaram os 3.000 graus Celsius durante o teste.
O teste foi adiado por um tempo enquanto a NASA solucionava um problema de computador no sistema, mas acabou acontecendo uma hora depois do agendado. E, rapaz, foi espetacular.
GIFs feitos pelo Gizmodo usando imagens da NASA