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Este é o transistor de película fina orgânico mais rápido do mundo (por enquanto)

Pode parecer que isto aí em cima não é grande coisa, mas você está olhando para o transistor de película fina orgânico mais rápido do mundo — e ele pode revolucionar as telas que vemos todos os dias. (Se você não está ligando o nome à coisa, deve ser porque conhece o transistor de película […]

Pode parecer que isto aí em cima não é grande coisa, mas você está olhando para o transistor de película fina orgânico mais rápido do mundo — e ele pode revolucionar as telas que vemos todos os dias. (Se você não está ligando o nome à coisa, deve ser porque conhece o transistor de película fina pela sigla TFT, do inglês “thin-film transistor”. Lembrou?)

Ele é o resultado de uma busca em curso para usar moléculas e plásticos ricos em carbono (que são mais baratos) para criar semicondutores orgânicos que possam competir com os baseados em silício. Agora, pesquisadores da Universidade de Nebraska-Lincoln (UNL) e da Universidade de Stanford criaram transistores orgânicos que são cinco vezes mais rápidos do que os produzidos anteriormente.

Este patamar foi atingido com ajustes nas técnicas comuns de produção de semicondutores orgânicos. Normalmente, eles são feitos por meio do depósito de moléculas ricas em carbono e um plástico complementar, em solução, num disco giratório, para formar um revestimento bem fino. Neste novo trabalho, eles colocaram esta placa para rodar numa velocidade bem maior e cobriram apenas uma pequena região dela.

O resultado foi uma concentração mais densa de moléculas num alinhamento mais regular, permitindo que as cargas elétricas atravessem o material com muito mais velocidade. Cinco vezes mais, para ser preciso. Chamada de “revestimento giratório fora do centro” e publicada na Nature Communications, a nova técnica pode permitir a fabricação de eletrônicos de alta performance baratos, feitos com substratos transparentes. E isto pode servir para muitas tecnologias de tela, com diversas camadas de eletrônicos transparentes a olho nu. [Nature Communications via The Engineer]

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