Tom Hanks confessa que fez vários filmes que hoje odeia

Segundo Tom Hanks, que teve duas indicações ao Framboesa de Ouro 2023, não é possível saber se um filme será bom ou ruim durante as gravações
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Imagem: Divulgação/Columbia Pictures

O ator Tom Hanks não espera que o público ame todos os seus filmes — porque nem mesmo ele ama… Em um painel de discussão com a The New Yorkero vencedor do Oscar fez uma revelação honesta: ele confessou que odeia alguns dos longas que participou.

“OK, vamos admitir isso: todos nós já vimos filmes que odiamos. Estive em alguns filmes que odeio. Você viu alguns dos meus filmes e os odeia”, disse. Embora o ator não cite nomes, duas de suas performances receberam indicações entre os piores desempenhos do cinema no prêmio “Framboesa de Ouro” em 2023.

De acordo com Hanks, não é possível saber se um filme será bom ou ruim durante as gravações porque o processo é “muito lento e específico”. “Você tem que confiar todo o processo a colaboradores que você espera que estejam trabalhando no topo absoluto de seu jogo. Você só pode ter fé e esperança – e o que é maior do que fé e esperança?”, disse.

A produção cinematográfica segundo Tom Hanks

Para o ator, existem “cinco pontos que são cruzados por qualquer um que faz filmes”. “O primeiro que você cruza é dizer sim ao filme. Seu destino está selado. Você estará naquele filme. O segundo é quando você realmente vê o filme que fez. Ou funciona e é o filme que você queria fazer, ou não funciona e não é o filme que você queria fazer”, começou.

Já o terceiro ponto é a recepção do público e da crítica. “Alguém vai dizer: ‘Eu odiei’. Outras pessoas podem dizer: ‘Eu acho que é brilhante.’ Em algum lugar entre os dois está o que o filme realmente é”, acrescentou.

O quarto, por sua vez, é a performance comercial. “Porque, se não der dinheiro, sua carreira será torrada mais cedo do que você gostaria. Isso é apenas o fato. Esse é o negócio”.

Por fim, o tempo é o ponto mais importante, de acordo com Hanks. Como justificativa, o ator citou dois longas: “A Felicidade Não Se Compra”, de 1946, e “The Wonders – O Sonho Não Acabou”, de 1996.

Nenhum deles foi um sucesso entre o público inicialmente, mas com o passar do tempo, tornaram-se clássicos. “The Wonders”, que marcou a estreia do ator na direção e teve um fraco desempenho em bilheteria, hoje é o “clássico cult de Tom Hanks”, como apontou a Variety.

Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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