“Transformers: O Despertar das Feras” traz mistura de tecnologia com Indiana Jones

Dirigido por Steven Caple Jr. e produzido por Lorenzo Di Bonaventura, “Transformers: O Despertar das Feras" chega aos cinemas em 8 de junho
"Transformers: O Despertar das Feras" traz mistura de tecnologia com Indiana Jones
Imagem: Divulgação/Paramount

Dirigido por Steven Caple Jr. e produzido por Lorenzo Di Bonaventura,  “Transformers: O Despertar das Feras” chega aos cinemas brasileiros neste 8 de junho. Com cenas rodadas no Peru, a trama traz uma aventura com os Autobots nos anos 1990, além de conhecermos uma nova geração de Transformers – os Maximals – que serão aliados na batalha para salvar a Terra.  

O longa é baseado na animação “Beast Wars” e apresenta o vilão Unicron, um Decepticon capaz de destruir planetas inteiros. O longa se passa em diferentes regiões do país sul-americano, incluindo Machu Picchu, Cusco e na Amazônia peruana. A trama chega cheia de ação, aventura e muita comédia, trazendo mais emoções aos gigantes robôs alienígenas. 

“Transformers: O Despertar das Feras” tem um roteiro que segura o espectador do início ao fim do longa. A produção nos leva de volta para a Nova York dos anos 1990, onde mostra a ascensão do hip hop e das comunidades afrodescendentes e latinas. É aí que conhecemos Noah Diaz (Anthony Ramos), um ex-militar que mora no Brooklyn com a mãe e com o irmão mais novo, fazendo de tudo para ajudá-los. 

Após perder uma oportunidade de emprego, o gênio da tecnologia recorre a um último recurso para levar dinheiro para casa: roubar um carro de luxo. No entanto, ele não imaginava que o veículo, na verdade, era uma das formas de Mirage (Pete Davidson), um Autobot a serviço de Optimus Prime (Peter Cullen).

É nesse sentido que a trama começa a se desenrolar, com direito até a perseguição policial no estilo “Velozes e Furiosos”. 

Transformers

Imagem: Divulgação/Paramount

O desenrolar da trama

Noah conhece os outros autobots da trama, e se vê em meio a um dilema entre voltar para casa ou ajudar a salvar o planeta. Outra adição de peso é Elena Wallace (Dominique Fishback), uma arqueóloga brilhante responsável por descobrir um artefato que é a chave para os alienígenas voltarem para o planeta natal. Ainda conhecemos outras criaturas: os Maximals – que fugiram do planeta natal após enfrentarem Unicron e se refugiaram na Terra para proteger a chave. 

O vilão dessa vez são os Terrorcons – robôs malignos que há milênios destruíram o planeta de origem dos Maximals, que são derivados dos próprios Autobots. Liderados por Scourge (Peter Dinklage), os vilões querem trazer para cá o seu mestre, Unicron (Colman Domingo), um ser gigantesco que devora planetas. Por isso, os heróis correm contra o tempo para encontrar a outra parte da chave, e desembarcam no Peru. 

Em mais de duas horas, o filme tem uma trama envolvente, cheia de muita ação, aventura, e lutas de tirar o fôlego. A trama tem diversas referências de outros filmes da saga, e traz até um toque de “Indiana Jones”. O longa é uma continuação direta de “Bumblebee”, então é importante assistir a produção anterior para não ficar moscando no cinema. 

Roteiro confuso

Em partes, o roteiro é meio confuso por misturar muitos elementos em um único filme, então é importante ficar atento a todos os detalhes. Por outro lado, a história se faz importante para a saga, e chega abrindo espaço para os dois próximos capítulos que já foram confirmados.

Por se passar nos anos 1990, não faltam referências da época, desde carros antigos até as formas de se vestir. A trilha sonora trás vários artistas do passado, e conta com canções entoadas por C.R.E.A.M. do Wu-Tang Clan, Ice Cube, Notorious B.I.G., A Tribe Called Quest e muitos outros grandes rappers estadunidenses da época. A trilha serve como complemento perfeito para Noah e Elena, já que eles nasceram e cresceram no Brooklyn e Bronx. 

Um erro é ter deixado o próprio Bumblebee de lado na maior parte da aventura, dando destaque para Mirage. Por mais que ele seja um novo personagem contagiante, o Transformers amarelo marcou e merecia muito mais destaque. Em certos momentos, a comédia toma conta da aventura, deixando a ação como plano de fundo. 

Por fim, o longa “O Despertar das Feras” mostra que a saga está longe de ser concluída. No final, uma cena pós-crédito abre ainda mais o caminho para a franquia, então fique que você não irá se arrepender. A trama é envolvente, mas peca em não se aprofundar em alguns personagens, além de ter alguns pontos a serem melhorados.

Veja o trailer da produção: 

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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