Tudo sobre os 70 anos de Cyndi Lauper: 5 hits e o novo documentário

A artista norte-americana que ficou conhecida por sua atitude transgressora, suas músicas e visual icônico, completa hoje 70 anos. Saiba mais da sua linda carreira
Imagem: Cyndi Lauper Museum/Reprodução

Cyndi Lauper, a cantora norte-americana que ficou conhecida por sua atitude transgressora, suas músicas, postura feminista e visual icônico, completa 70 anos nesta quinta-feira (22). Ela está com um novo documentário “Let the Canary Sing” (saiba mais abaixo).

O aniversário é uma oportunidade para celebrar a carreira da cantora e compositora que dominou os anos 80 com seu som único, seu cabelo multicolorido e sua atitude anti homofóbica, que fizeram história.

O primeiro álbum da cantora foi “She’s So Unusual” (1983). Pela primeira vez, um disco de estreia de uma artista mulher emplacou quatro músicas no Top 5 da concorrida Billboard Hot 100. Lauper chegou às paradas com seu atemporal single de estreia, “Girls Just Want to Have Fun”, que alcançou o 2º lugar em março de 1984.

A partir de então, outros 13 títulos dela entraram no ranking, incluindo mais sete no Top 10. A faixa que conquistou o 1º lugar na lista foi “Time After Time”, em 1984.

Seus hits de sucesso renderam-lhe o Grammy para Artista Revelação em 1985. Muitas dessas canções ainda são tão ouvidas e aclamadas pelo público quanto lançamentos populares de artistas contemporâneos, como Beyoncé e Taylor Swift.

Veja abaixo o Top 5 de Cyndi Lauper no Spotify e detalhes sobre cada uma das composições, com informações do site Genius.

Imagem: Spotify/Reprodução

1. Girls Just Want to Have Fun (1983)

Robert Hazard escreveu e gravou a faixa em 1979. Mais tarde, Rick Chertoff encontrou a música e, ao lado de Hazard, a reescreveu para ser cantada por Cyndi Lauper. Ele deixou todos os créditos de composição para a cantora.

Foi o single de estreia de Cyndi, com sucesso avassalador, sendo que continua sendo uma de suas principais canções. O videoclipe da faixa, com participação da mãe de Lauper e do lutador Captain Lou Albano como pai, foi premiado pelo MTV Video Music Awards de 1984.

2. Time After Time (1983)

Escrita por Lauper com Rob Hyman, “Time After Time” é uma das maiores canções de amor de todos os tempos.

Depois de Lauper já ter gravado a maior parte do seu álbum de estreia, o produtor Rick Chertoff insistiu que ela precisava de mais uma faixa. Assim, ela foi apresentada a Hyman e eles começaram a trabalhar na obra.

3. True Colors (1986)

Sendo uma das poucas canções do álbum homônimo que não foi escrita por Lauper, “True Colors” é um de seus maiores hits. Billy Steinberg e Tom Kelly foram os responsáveis pela composição.

A faixa foi um grande sucesso internacional, atingindo o Top 20 em oito países, incluindo 12º lugar no Reino Unido. Mais tarde, a música foi regravada por muitos artistas, como The Weeknd e Phil Collins.

Lauper cantou a música em homenagem a um amigo que tinha morrido na época por conta da Aids. Com o tempo, a canção se tornou um hino para a comunidade LGBTQIA+.

4. I Drove All Night (1989)

Embora Roy Orbison tenha gravado primeiro, em 1987, ele só lançou a faixa dois anos depois. A música atingiu o 6º lugar nas paradas nos EUA, o 7º no Reino Unido e chegou ao Top 40 em vários outros países.

Por causa disso, Lauper recebeu uma indicação ao Grammy pelo trabalho, de Melhor Performance Vocal Feminina de Rock.

5. All Through the Night (1983)

A faixa foi escrita rapidamente pelo compositor Jules Shear e faz parte do álbum de estreia de Lauper. Foi o seu quarto single de lançamento e o quarto top 5 consecutivo nos EUA, alcançando a 5ª posição no final de 1984.

Um fato inusitado é que a música fez sucesso mesmo sem um videoclipe, algo quase “obrigatório” à época por causa da popularidade da MTV.

Novo documentário sobre Lauper

Na semana passada, o novo documentário sobre Cyndi Lauper, “Let the Canary Sing” (2023), teve sua pré-estreia no Festival de Cinema de Tribeca. O evento aconteceu em Nova York (EUA) e acabou no domingo (18).

Anunciado no ano passado, o longa leva o público a uma exploração nostálgica da vida e carreira do lendário ícone pop. O enredo aborda o início da vida da artista em um bairro humilde do Queens, passando por sua juventude rebelde e por seu importante papel no combate à homofobia, bem como sua explosão na indústria e na cena musical.

A produção também mostra o impacto de Lauper em diversas gerações, trata sobre seu estilo e sobre feminismo. O longa tem direção de Alison Ellwood, que também dirigiu “The Go-Go’s” (2020), documentário sobre a banda de mesmo nome.

@kjj.1818

Cyndi lauper is 70 this year and still sings like this😍 #cyndilauper #sirrodstewart #rodstewart #perth

♬ original sound – kj

Ela apresenta uma Lauper reveladora com imagens de arquivo que mostram sua personalidade atrevida. Produzido pela Sony Music Entertainment, o filme ainda não está disponível em nenhuma plataforma de streaming.

Para o crítico de cinema Owen Gleiberman, que teve um review publicado pela revista Variety, o documentário deixa a desejar no relato sobre a vida da artista, abordando-a de forma superficial e focando na questão musical.

“Assim que ela deixa a arena do pop, “Let the Canary Sing” torna-se um documentário bastante rotineiro. Isso se deve ao fato de o filme não ter encontrado história suficiente por trás das conquistas de Lauper. Ele nos mostra por que ela era tão única e grande, sem nunca nos convencer de que estamos vendo todas as suas verdadeiras cores”, argumenta o crítico.

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