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Twitter de Elon Musk demite mais funcionários; entenda

Assim como nas demissões de 04 de novembro, funcionários não foram comunicados previamente sobre os cortes

Twitter testa botão para editar tuítes; veja como ele funciona

Imagem: Twitter/Unsplash

De acordo com o site Platformer, no último final de semana o Twitter acabou demitindo ainda mais funcionários. O portal relatou que o processo ocorreu da mesma forma como na primeira vez, sem aviso ou comunicação prévia, com alguns trabalhadores percebendo que haviam sido desligados somente após perderem acesso aos sistemas internos da empresa.

Com isso, estima-se que a soma de todos os desligamentos realizados desde que o bilionário Elon Musk assumiu a empresa se aproxime de 4,5 mil. O principal impacto com as demissões pode acontecer na capacidade da empresa moderar a circulação de desinformação e discurso de ódio.

A justificativas para os cortes é o equilíbrio de contas. Musk já afirmou publicamente que o Twitter não pode depender apenas da receita de publicidade. Por esse motivo a empresa está buscando formas para diminuir gastos internamente — as demissões seriam uma das soluções encontradas — e criar novas fontes de receitas, para os usuários.

A verdade é que especialistas estão vendo os primeiros dias da gestão Musk com certa desconfiança. Muito disso se deve a ações tomadas, aparentemente, sem muito planejamento pela nova gestão da companhia. Um exemplo disso é o fato de que parte dos demitidos na primeira leva, em 04 de novembro, receberam um e-mail onde o Twitter solicitava que retornassem aos seus postos de trabalho.

A plataforma afirmou que algumas demissões foram realizadas por engano.

O lançamento da nova assinatura do Twitter Blue, que oferece entre outros benefícios o selo de verificação para os assinantes, também ilustra bem o momento da empresa. Atualmente o serviço está suspenso, após problemas envolvendo contas falsas verificadas, mas deve retornar ao ar até o final deste semana, de acordo com o próprio Musk.

No final da última semana, o novo chefe levantou a possibilidade de a empresa falir caso não consiga novas fontes de receita. O bilionário afirmou que o Twitter pode não sobreviver a uma crise econômica e isso deve justificativa.

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