Nos últimos dois meses, o Twitter virou centro das atenções por uma série de decisões e declarações controversas de seu novo proprietário, o bilionário Elon Musk. Mas agora, uma investigação instaurada pela União Europeia quer saber mais de uma possível violação de dados de usuários no período anterior a Musk.
De acordo com site Bloomberg, dados de aproximadamente 5,4 milhões de usuários da plataforma foram vazados em 2021. Em agosto deste ano, o Twitter admitiu publicamente que uma vulnerabilidade que, segundo porta-vozes, já foi corrigida, mas possibilitou o vazamento.
Para a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, órgão responsável pelo inquérito e principal fiscalizador das “big techs” na União Europeia, o vazamento massivo atingiu usuários de todo o planeta e, caso o microblog seja considerado culpado, pode receber multa equivalente a até 4% dos ganhos totais da empresa no ano.
O Twitter rebate afirmando que ao descobrir a falha, não tinha indícios para concluir que ela havia de fato sido explorada por pessoas com más intenções. Posteriormente se descobriu uma coleta de dados em seu sistema, que foram colocados à venda na internet pouco tempo depois.
Na ocasião, o Twitter se prontificou a notificar os usuários afetados pelo vazamento e recomendou a adoção de medidas de segurança para dificultar a ação de criminosos na plataforma, como a ativação do recurso de verificação em duas etapas.
