Nesta quinta-feira (11) terráqueos terão quarta (e última) oportunidade chance de avistar a “superlua” — também conhecida como “Lua de Esturjão”– em 2022.
A superlua acontece quando a lua cheia se aproxima do seu perigeu – o ponto no espaço em que nosso satélite está mais próximo da Terra durante sua órbita mensal. Isso faz com que a Lua pareça mais brilhante e maior do que costumamos vê-la.
Já vimos outras superluas em maio, junho e julho. Em 2023 e 2024, também teremos 4 superluas consecutivas. Em 2025, serão 3 fenômenos, um atrás do outro.
Onde e quando assistir
Poderemos assistir a última superlua de 2022 em sua totalidade a partir das 22h36, no horário de Brasília. Não é preciso nenhum equipamento especial: basta que a sua região tenha condições climáticas favoráveis e um céu sem nuvens.
Mas já será possível ver uma Lua maior e mais brilhante assim que ela surgir no céu. O horário varia de região e fuso horário. Em São Paulo, por exemplo, a Lua vai nascer às 17h29 nesta quinta-feira. Em Porto Velho, 18h06 no horário local.
A cidade de Nova York, nos EUA, deve ter a visão mais privilegiada. Por lá, a superlua aparece a partir das 20h19 no horário local – 21h19 no horário de Brasília. Já a Europa terá a oportunidade de ver a superlua durante o crepúsculo, na sexta-feira (12).
Chuva de meteoros
A superlua coincide com a chuva de meteoros Perseidas. O fenômeno anual atinge seu pico na sexta e sábado (12 e 13). A aproximação da Lua, porém, deve dificultar a observação da Terra. Se nos outros anos é possível assistir de 50 a 100 estrelas cadentes por hora, desta vez serão no máximo 20, apontou a NASA.
A intensidade de meteoros será ofuscada pelo brilho da Lua cheia. No hemisfério sul, o Perseidas será mais visível nas cidades do Norte e Nordeste do Brasil.