Os EUA ganharão uma nova nota de 100 dólares, com novas medidas de segurança avançadas para evitar falsificação, e a CNET ganhou acesso ao US Bureau of Engraving and Printing, o equivalente deles à Casa da Moeda, onde o dinheiro é feito.
Mais de uma semana de rigorosa impressão vai em cada nota de dólar, e Daniel Terdiman, da CNET, teve o privilégio de ver (e fotografar) o processo inteiro, desde as enormes folhas em branco de papel especial até as pilhas de dinheiro pronto. Ver as fotos de Terdiman vai te dar uma perspectiva do vazio fundamental onde funciona o capitalismo, ou então vão fazer cifras aparecerem nos seus olhos, igual ao Tio Patinhas.
Obviamente, o processo de fazer dinheiro é completamente dependente da tecnologia. Esta descrição do elaborado sistema de três câmeras para separar as notas para circulação das com problemas dá uma noção de quantos pequenos processos mecânicos estão envolvidos:
A máquina é alimentada com as folhas, e elas são separadas umas das outras por um jato de ar antes que um vácuo as pegue individualmente para que sejam guiadas por uma série de orientações. Uma câmera tira fotos da frente das folhas, que então vão para "as facas", onde os seus topos e bases recebem cortes de pouco mais de um centímetro para retirar o excesso. Então as folhas fazem uma manobra muito legal ao serem viradas em noventa graus sem vincar de modo algum. Aí uma segunda câmera tira uma foto das costas da folha antes de mandá-la para um segundo conjunto de facas, que vai cortar as sobras nos lados. É aqui também que as folhas são cortadas pela metade, ao meio, dividindo uma folha que era de quatro notas por oito em duas folhas de duas notas por oito.
E aí mais uma câmera, que tira uma última foto que é usada para assegurar que a parte da frente da nota esteja alinhada com a parte de trás.
Depois de passar pela terceira câmera, as folhas são enviadas para um ponto de separação. O que ficou bom segue por uma rampa, e as defeituosas caem em uma lata.
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