Usando o Atrix, o smartphone/notebook da Motorola

O Atrix – que se chamará Olympus no Brasil – já é um belo smartphone por si só – dual-core de 1GHz e 1GB de RAM deixam as coisas beeeem rápidas – mas ele fica ainda mais útil quando você o encaixa no dock para laptop e se prepara para trabalhar de forma pesada pelo […]

O Atrix – que se chamará Olympus no Brasil – já é um belo smartphone por si só – dual-core de 1GHz e 1GB de RAM deixam as coisas beeeem rápidas – mas ele fica ainda mais útil quando você o encaixa no dock para laptop e se prepara para trabalhar de forma pesada pelo celular.

whatsapp invite banner

[viddler http://www.viddler.com/simple/23d1589f/]

Há dois jeitos de colocar o celular em modo desktop, seja pelo HD Dock, que tem três portas USB e o permite usá-lo como um mini nettop, ou no netbook próprio da Motorola, que tem tela, teclado e trackpad embutidos. Os dois modos recarregam seu celular, e o laptop promete 8 horas de bateria (deduzindo que você comece a brincar com os dois aparelhos 100% carregados, claro).

Assim que você começa a navegar, as opções básicas do celular, claro, surgem numa janela menor (que pode ser aumentada), mas a sacada é ter uma versão de desktop do Firefox na mão para um trabalho mais “sério”. E, sim, ele tem suporte ao Flash 10.1.

O Firefox roda em alta velocidade, carregando o Giz numa velocidade bem aceitável, especialmente porque estamos falando de um smartphone. Ele lidou muito bem com vídeos em 720p no YouTube e rodou ainda melhor os vídeos em 720p dentro do aparelho. A Motorola não pretende adicionar mais aplicativos em seu laptop além do Firefox – a ideia é deixá-lo como um laptop voltado para internet, tipo o netbook do Chrome OS. Então podemos chamá-lo de netbook do Firefox, não?

Caso essa seja a versão final da máquina, o trackpad é um pouco chatinho, mas o teclado é sólido, mesmo sendo pequeno e tendo teclas no formato chiclete. A tela de 11,6″ é definitivamente uma tela de netbook, com ângulo de visão limitado, mas decente o bastante para algo movido por um celular.

O bacana é que você continua tendo acesso à interface do celular direto do laptop, ou seja, você pode executar qualquer app do aparelho numa tela maior. Isso significa rodar jogos, fazer ligações ou qualquer coisa. E, claro, o smartphone ainda se recarrega enquanto está conectado.

Falando do telefone em si, o Atrix/Olympus é firme. Segurá-lo me faz lembrar do Galaxy S, da Samsung, se eles não tivessem feito uma traseira tão plastificada. Ele é leve. E tem um telão. E acho que rodar bem uma versão de desktop do Firefox é um indício claro de que a experiência no Android é rápida demais.

Baseado nessas primeiras impressões, a combinação do Atrix + dock e o dock do laptop é uma combinação fortíssima de computação móvel. É tudo baseado na nuvem, como no netbook do Google Chrome OS, mas ainda tem os benefícios de ser um Android. É um tanto estranho ver a Motorola ser a primeira a fazer isso, e ainda mais estranho pensar que ela escolheu o Firefox ao invés do Chrome – que em tese poderia ter algum tipo de funcionalidade entre o Android e o Chrome OS no futuro.

Eu já posso ver o Google adicionando essa funcionalidade em todos os smartphones com Android no futuro, transformando cada Android num potencial computador com Chrome OS. Isso não seria demais?

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas