Vale a pena trocar o Chrome pelo Brave? Conheça os recursos do navegador
Nos últimos anos, o Brave tem surgido como uma opção de navegador com foco em segurança e privacidade, inclusive, captando usuários de outros browsers populares, como o Google Chrome, por exemplo. No entanto, mesmo com a popularidade crescente, ele acabou se envolvendo em polêmicas relacionadas a práticas de monetização pouco transparentes.
O principal diferencial do navegador são as pré-definições de segurança, que garantem uma camada extra de proteção aos dados dos usuários. Ele conta com bloqueadores de scripts maliciosos que podem de armazenar informações pessoais durante a navegação
Além disso, você pode facilmente utilizar outro recurso interessante, que é o bloqueador de anúncios. O Brave fornece um relatório detalhado de quais rastreadores de anúncios foram bloqueados durante o seu uso.
O navegador também oferece um gerenciador de senhas próprio, que descarta a necessidade da utilização de plataformas terceiras, como OnePassword e LastPass, por exemplo. A ferramenta é de extrema utilidade no dia a dia, uma vez que ela é capaz de armazenar credenciais de acesso de forma segura, além de gerar senhas fortes com poucos cliques.
O browser tem ainda um sistema de recompensas, que oferece um pagamento na criptomoeda BAT em troca de visualizações e cliques em anúncios de criptomoedas no “Brave Ads”. A ideia é oferecer uma via de mão dupla e oferecer maior transparência em relação aos anúncios exibidos aos usuários.
Polêmica antiga ainda assombra o Brave
Mesmo apresentando um enorme foco em privacidade e segurança, o navegador ficou marcado por uma polêmica envolvendo uma parceria com uma plataforma de criptomoedas, a Binance.
Usuários acusaram o navegador de modificar a URL da Binance, adicionando um link de afiliado que beneficiava o próprio Brave. Geralmente, sites e portais utilizam links afiliados na internet e, na prática, eles recebem comissão quando anunciam produtos e serviços de terceiros. Seu uso não configura nenhuma irregularidade, mas, no caso do navegador, a forma como foi usado gerou um enorme debate na internet.
Após uma onda de duras críticas, o CEO do Brave, Brendan Eich, pediu desculpas. Ele admitiu o erro pelas modificações que, segundo ele, ocorreram devido a um bug na plataforma. Contudo, a versão do chefão da empresa até hoje não é muito bem aceita pelos entusiastas da plataforma.