O Ministério da Saúde informou a existência de 333 casos de varíola dos macacos confirmados em 23 países ao redor do mundo. No Brasil, há três pacientes investigados com suspeita da doença.
Diante desse cenário, o uso de máscaras volta a ser recomendado. Na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota reforçando a importância do equipamento de proteção individual em aeroportos e aeronaves a fim de evitar a propagação da varíola.
A Anvisa citou ainda outras medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico e a higienização frequente das mãos. De acordo com a agência, os cuidados não apenas impedem a disseminação da varíola dos macacos e da Covid-19, mas também de outras doenças infecciosas.
O vírus “Monkeypox”, causador do quadro, pode ser transmitido através da tosse, espirros ou contato com as lesões na pele da pessoa infectada. Além das manchas no corpo, a doença também causa febre, dor de cabeça, dores no corpo, exaustão, calafrio e inflamações nos nódulos linfáticos.
A presença do vírus pode ser identificada através do exame PCR ou sequenciamento. Após o diagnóstico, é indicado que o paciente com o varíola dos macacos permaneça em isolamento.
A doença parece passar de forma natural em algumas semanas. Nenhuma morte foi registrada até o momento. Mesmo assim, autoridades da saúde buscam frear a propagação do vírus, que pode ser perigoso para crianças, gestantes e imunossuprimidos.
A Anvisa disse estar “alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população.”