Veja construção (e destruição) do maior prédio de cartas do mundo

O estudante indiano Arnay Daga, de 15 anos, bateu o recorde do Guinness Book ao construir a maior estrutura feita de cartas de baralho do mundo. Com 12,2 m de comprimento, 3,5 m de altura e 5,1 m de largura, o projeto usou 143 mil cartas e levou 41 dias para ficar pronto. Detalhe: ele não usou nenhuma fita ou cola.

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Este foi o primeiro projeto grande de Arnav, que empilha cartas desde os oito anos de idade. Em seu quarto, ele já havia construído estruturas menores, podendo ser vistas no seu canal do YouTube. Aumentando gradualmente o tamanho das obras, ele já construiu até mesmo uma réplica do edifício Empire State Building, de Nova York, nos EUA.

O prédio de cartas de Daga representa quatro edifícios de sua cidade natal, Calcutá, na Índia — país este que pretende mudar de nome. São eles: o Edifício dos Escritores, o Shaheed Minar, o Estádio Salt Lake e a Catedral de St. Paul’s.

O vídeo inclui não apenas a construção, mas também a posterior destruição da estrutura. Confira abaixo:

Como foi feito o maior prédio de cartas do mundo?

Antes de começar a construção, Arnav visitou os quatro lugares para estudar sua arquitetura e calcular suas dimensões. Depois, o jovem ainda foi a “cerca de 30” lugares antes de escolher um espaço alto e hermético com piso plano para seu projeto, de acordo com ele. Antes de começar a empilhar, ele desenhou o contorno de cada edifício no chão para alinhá-los.

Para montar a estrutura de cartas, ele planejou “grades” de quatro cartas horizontais em ângulos retos e “células verticais”, com quatro cartas em pé inclinadas em ângulos retos umas em relação às outras. Mesmo assim, ele disse que precisou “improvisar muito” para enfrentar problemas.

Um deles foi quando o Shaheed Minar desabou. “Foi frustrante ver tantas horas e dias de trabalho perdidos e eu ter que fazer tudo de novo, mas para mim não havia como voltar atrás”, disse ao Guinness World Recordes. “Às vezes você tem que decidir na hora se é necessária uma alteração ou mudança de abordagem.”