
Veja vídeo do asteroide que pode cair na Terra em 2032
O asteroide 2024 YR4, que pode cair na Terra em 2032, aparece em um vídeo do Observatório Europeu do Sul (ESO) pouco após sua descoberta. As imagens divulgadas na última sexta-feira (31) são registros de observações do telescópio VLT, no Chile, de janeiro deste ano.
Astrônomos do ESO alinharam as imagens para fixar o asteroide no centro do enquadramento da câmera, dando uma sensação de movimento nas estrelas que aparecem ao fundo.
Veja o vídeo:
Chances reais de asteroide cair na Terra
Na descrição do vídeo, o ESO ressalta que o asteroide tem 99% chance de passar pela Terra sem impactos em 2032, mas ainda não é possível descartar a possibilidade do asteroide cair por aqui.
A Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA, bem como organizações de defesa planetária afiliadas à ONU, monitoram de perto o asteroide, apesar do pequeno risco. A probabilidade do asteroide 2024 YR4 cair na Terra em 22 de dezembro de 2032 era de 1,3% na sexta-feira (31/01), segundo a NASA. Porém, no sábado (1º), a chance de impacto subiu para 1,7%.
Desde o início de janeiro, astrônomos usam os telescópios mais avançados, para calcular o tamanho e a trajetória do asteroide de maneira mais precisa. Atualmente, o 2024 YR4 está no nível 3 da escala de Turim, que classifica as chances de um asteroide cair na Terra.
Chances reais de colisões, segundo a escala, só ocorrem nos níveis 8, 9 ou 10, que englobam também os danos de um possível impacto.
O nível 10, por exemplo, corresponde a uma colisão que, além de real, causaria uma catástrofe climática global ameaçando o futuro da civilização.
No entanto, impactos de nível 10 ocorrem a cada 100 mil anos ou menos, de acordo com a escala de Turim.
Por outro lado, o nível 3, do asteroide que pode cair na Terra, se alinha com o que os astrônomos estão dizendo sobre não haver necessidade para pânico.
O nível 3 significa “um encontro próximo, que merece a atenção dos astrônomos”, mas com chances de cair para o nível 0 em avaliações futuras.
Nesta terça-feira (4), a NASA atualizou as chances de impacto para 1,5%, quando astrônomos do ESO realizaram novas observações no Observatório de La Silla, no Chile.