Venda de iPhones caem, mas Apple registra lucro de quase R$ 96 bilhões

Os resultados do segundo trimestre de 2023 mostram que a Apple registrou uma queda na venda dos iPhones, mas segue com lucro bilionário
Imagem: Unsplash/Reprodução

A Apple divulgou nesta quinta-feira (3) os seus resultados no segundo trimestre de 2023. A gigante da tecnologia mostrou que seu principal produto, o iPhone, registrou uma queda nas vendas e obteve 2% menos lucro que em 2022.

Apesar da queda, a empresa ao todo teve lucro líquido de US$ 19,8 bilhões (R$ 96 bilhões). Este é considerado um valor estável em comparação com os US$ 19,44 bilhões (R$ 94,4 bilhões) no mesmo período em 2022.

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Mesmo com a queda, a Apple segue como uma das empresas mais lucrativas do mundo. Imagem: Unsplash/Reprodução

A receita foi de US$ 81,7 bilhões (R$ 396,68 bilhões), uma queda de 1,4% em comparação com os US$ 82,9 bilhões (R$ 402,5 bilhões) do ano anterior.

A queda nas vendas do iPhone foi compensada pela alta nos serviços da Apple, como assinaturas mensais e produtos da App Store. A entrada com esta categoria foi de US$ 21,21 bilhões (R$ 102,9 bilhões), um aumento de 7,5% ante os US$ 19,6 bilhões (R$ 95 bilhões) em 2022.

“Estamos felizes em informar que tivemos um recorde histórico de receita em Serviços durante o trimestre terminado em junho, impulsionado por mais de 1 bilhão de assinaturas pagas, e vimos uma força contínua nos mercados emergentes graças às vendas robustas do iPhone”, afirmou Tim Cook, CEO da Apple.

Receita dos principais produtos da Apple

  • Receita do iPhone – US$ 39,6 bilhões (R$ 192 bilhões);
  • Receita do Mac – US$ 6,8 bilhões (R$ 32,9 bilhões);
  • Receita do iPad – US$ 5,7 bilhões (R$ 27,6 bilhões).

Já os gastos com pesquisa e desenvolvimento da Apple atingiram US$ 22,6 bilhões (R$ 109 bilhões) até agora, cerca de 3,12 bilhões a mais do que no ano anterior.

Venda de celulares cai em todo mundo

Não é só a Apple que está amargando uma queda na venda dos seus smartphones, a venda mundial de celulares sofreu uma queda de 10% em 2023, segundo dados de um relatório da consultoria Canalys.

O relatório aponta que a inflação global e outras condições econômicas que afetam diferentes mercados estão entre os principais motivos que levaram a uma redução nas vendas de smartphones.

Ainda de acordo com a pesquisa, o segundo semestre de 2023 ainda será conturbado na indústria, com a previsão de um declínio moderado na demanda por smartphones. A expectativa é que o mercado melhore a partir de 2024.

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Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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