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Vídeo mostra os efeitos sobre o Brasil se todo gelo da Terra derreter

Elevação do nível do mar ameaça cidades costeiras ao redor do mundo. No Brasil, áreas ao norte ficariam embaixo d’água; assista

Vídeo mostra os efeitos sobre o Brasil se todo gelo da Terra derreter

Imagem: YouTube/Reprodução

O risco do derretimento contínuo de plataformas de gelo em regiões mais frias do planeta e o aumento do nível do mar já ameaça regiões costeiras ao redor do mundo – e pode ter seus efeitos inclusive no Brasil.

Um estudo publicado no Journal of Geophysical Research: Oceans emitiu o alerta de que somente o derretimento da geleira Pine Island, localizado na Antártida, já poderia fazer o nível do mar subir em quase 50 centímetros.

Para exemplificar o perigo das mudanças climáticas, o canal Science Insider, no YouTube, produziu o vídeo abaixo onde simula o que aconteceria se todo o gelo do planeta derretesse. Se esse cenário extremo realmente acontecer, o mar ficaria assustadores 65 metros acima do nível atual.

No caso específico do Brasil, além do mar avançar sobre as praias por toda a costa do país, uma grande parte dos estados Amapá, Pará e Amazonas, além do Rio Grande do Sul, ficariam embaixo d’água.

O problema, claro, não ficaria restrito ao nosso país. A Argentina também teria grande parte do seu território submerso, incluindo a capital Buenos Aires – desaparecendo completamente do mapa. O mesmo ocorreria com Dakar, no Senegal; Calcutá, na Índia; Xangai, na China; Miami, nos EUA; entre muitas outras cidades.

Segundo estimativas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, das Nações Unidas, a estimativa é que o mar possa subir mais de um metro até o final deste século. Por mais que pareça pouco – bem longe dos 65 metros do vídeo –, essa elevação já é considerada significativa e preocupante, podendo levar áreas inteiras ao longo da costa a ficarem submersas ou, pelo menos, mais expostas aos oceanos.

Em março, por exemplo, um bloco de gelo do tamanho da cidade do Rio de Janeiro se desprendeu da Antártica Oriental. Ele tinha 1.200 km² e chamou a atenção dos cientistas por ter se rompido em uma área que era considerada estável no continente gelado.

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