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Assim é a picada de uma água-viva em slow motion microscópico

Se você já foi picado por uma água-viva, sabe como isso é incrivelmente doloroso. Os tentáculos deste cnidário estão cobertos de células explosivas, que agem como pequenas seringas hipodérmicas cheias de veneno. E no vídeo abaixo, você pode ver como isso funciona em câmera lenta microscópica. As células, chamadas cnidoblastos, disparam uma estrutura carregada com toxinas, […]

Se você já foi picado por uma água-viva, sabe como isso é incrivelmente doloroso. Os tentáculos deste cnidário estão cobertos de células explosivas, que agem como pequenas seringas hipodérmicas cheias de veneno. E no vídeo abaixo, você pode ver como isso funciona em câmera lenta microscópica.

As células, chamadas cnidoblastos, disparam uma estrutura carregada com toxinas, chamada de nematocisto. É mais ou menos como disparar um dardo envenenado, ou espetar uma agulha hipodérmica na pele:

Outras células nos tentáculos da água-viva sentem que uma presa está por perto ao detectar seu movimento, ou ao notar a presença de certas substâncias químicas. Isso causa um efeito cascata que obriga os cnidoblastos a absorver tanta água que eles liberam o veneno.

Você pode ver isso em mais detalhes no vídeo abaixo, do canal Smarter Every Day do YouTube. Nele, Destin conta com uma câmera de alta velocidade, um microscópio e um pesquisador da James Cook University, na Austrália, para mostrar como acontecem as picadas de medusas. [YouTube]

Foto por Mathieu Jarry/Flickr

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