Com esta rede de sensores, você não vai perder nem esquecer objetos em casa

Uma nova tecnologia chamada Pixie transforma seus objetos de valor em uma rede conectada que você pode pesquisar usando realidade aumentada.

Uma nova tecnologia chamada Pixie está tentando resolver o problema de encontrar objetos perdidos. Ela transforma seus objetos de valor em uma rede conectada que você pode pesquisar usando realidade aumentada.

A plataforma Pixie é composta por sensores de baixa energia, que você conecta a bens fáceis de perder; e por um app, que permite a você encontrá-los com uma precisão de centímetros.

Ao contrário de produtos concorrentes, os sensores “Pixie points” ficam sempre ligados e se conectam uns aos outros, criando uma pequena rede mesh composta de vários nós – e você pode se conectar a ela em qualquer um destes nós. Isso permite uma triangulação precisa das suas coisas, mesmo se elas estiverem do outro lado de uma parede.

Pixie localizando objeto

O app para smartphone possui uma interface de realidade aumentada, e ajuda a encontrar os objetos. O software também tem um recurso que permite a você criar kits de coisas – sua bolsa de trabalho, por exemplo – e alerta se um objeto estiver faltando. O app gratuito estará disponível para Android 4.4.2 ou superior, e para iOS 7 ou superior.

A Pixie abriu sua API para desenvolvedores, e espera ver novos recursos de terceiros nos próximos meses.

Cada objeto com um Pixie Point sabe onde os outros estão, e também quando eles se separam, já que fazem parte da mesma rede mesh. Eles se conectam a uma distância de até 45 m, mas o alcance comum deles varia entre 9 m a 15 m. Parece algo futurista, mesmo que não seja inteiramente um novo conceito.

Amir Bassan-Eskenazi, fundador da Pixie Technology, explica como teve a inspiração para criar o sensor:

… deixei a porta de casa aberta por tempo suficiente para que o nosso gato escapasse… Então eu passei meia hora frenética virando a casa de ponta-cabeça, até que eu finalmente o encontrei sorrindo em um recanto atrás de nossa cama cuja existência eu desconhecia…

E então me ocorreu uma coisa: como é estranho que a tecnologia tenha avançado a uma velocidade incrível no mundo digital, mas tenha ficado para trás no mundo físico???… É tão fácil localizar e recuperar os mais obscuros arquivos, imagens ou documentos… Mas, no mundo físico, não havia um equivalente. Isso me pareceu uma desconexão que era simplesmente inaceitável.

Amir começou a desenvolver a tecnologia do Pixie em 2012, e já registrou oito patentes referentes a ela.

Pixie na mao

Os sensores são feitos de termoplástico ABS e possuem certificação IP67, ou seja, são à prova de poeira e podem ser submersos em até 1 m de água por até meia hora sem sofrer danos.

Você pode colar os sensores em laptops, smartphones, coleiras para animais, passaportes, entre outros. Só que eles são meio grandes, com dimensões 47 mm x 35 mm x 3,2 mm. Como eles são coloridos, talvez não passem despercebidos.

Além disso, há o problema da bateria: ela dura 18 meses de uso e não pode ser substituída, “para que os Pixie Points sejam bem finos e ofereçam uma resistência melhor à água”. O app avisa quando ela estiver acabando. Depois, você precisa jogar fora o sensor e comprar um novo.

E eles são caros: os Pixie Points custam US$ 40 na pré-venda; por esse preço, você leva uma embalagem de quatro unidades. Os kits também incluem adaptadores para colocar os sensores em coleiras ou em superfícies curvas. O frete é gratuito nos EUA, e US$ 10 para o restante do mundo.

Imagens por Pixie; foto por Nick Stango

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