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Um tour pelo Ubuntu Mobile: simples, limpo e elegante

O mundo dos sistemas operacionais móveis é totalmente dominado por Android e iOS, mas isso não impediu o Ubuntu de tentar entrar nesse jogo. E apostar em mercados já dominados pela concorrência é meio que o ponto forte do Ubuntu. Nós fizemos um “hands-off” no novo sistema operacional móvel rodando em um Samsung Galaxy Nexus […]

O mundo dos sistemas operacionais móveis é totalmente dominado por Android e iOS, mas isso não impediu o Ubuntu de tentar entrar nesse jogo. E apostar em mercados já dominados pela concorrência é meio que o ponto forte do Ubuntu.

Nós fizemos um “hands-off” no novo sistema operacional móvel rodando em um Samsung Galaxy Nexus – só podíamos olhar, sem tocar. O hardware final não deve chegar até o ano que vem, mas o software já parece bem fluido e suave.

A abordagem do Ubuntu para sistemas móveis empresta bastante do Ubuntu para desktop, assim como de outros sistemas operacionais móveis, mas também traz algumas ideias novas. Se você já usou a interface Unity do Ubuntu, você vai reconhecer logo a barra de ícones que desliza da esquerda. Se você já usou um smartphone, você vai reconhecer a barra de notificação que desliza para baixo a partir do topo. Mas o Ubuntu móvel leva esse conceito mais longe do que qualquer um dos concorrentes por aí.

Um dos objetivos principais no design do sistema foi eliminar a necessidade de botões. Não há botões virtuais na tela, ao contrário do Android, e nenhum botão físico frontal, ao contrário de dispositivos da Apple. Em vez disso, tudo – tudo – desliza a partir dos lados. O menu de apps surge da esquerda, apps já abertos aparecem na direita, o topo traz configurações, e a parte inferior traz outras opções variadas do app, como compartilhar.

Algumas outras peculiaridades específicas ao Ubuntu envolvem menus que exigem que você segure o dedo na tela, de uma forma que parece completamente diferente de qualquer coisa no iOS ou Android. Certamente parece esquisito, mas é difícil dizer qual a sensação sem um hands-on de verdade. Por enquanto, os demos da Canonical são do tipo “é para olhar, não para tocar”.

O Ubuntu Mobile certamente parece interessante, e talvez ele possa abalar algumas das convenções de interface móveis que todos nós tomamos por dado. Mas, mesmo se ele for o melhor sistema operacional da história, a falta de hardware dedicado até 2014 faz com que seja difícil vender esta ideia. Espero que ele ainda possa ter uma chance. O panorama de sistemas operacionais móveis podia ganhar algo com um pouco mais de variedade.

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